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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Como ser um bom chefe

Artigo da revista scientif american traz estudo e dicas de comportamento


Por Constança Sabença

Cativar a equipe de trabalho está entre as suas prioridades como chefe? Para muitos, o sucesso de um negócio é diretamente ligado a relações produtivas no ambiente de trabalho. A receita é simples: gestor educado e profissional motiva o rendimento dos funcionários.

Mas encontrar o tom ideal no seu discurso ou estimular o trabalho da equipe pode não ser tarefa fácil.Pensando nisso, a revista americana "Scientific American" publicou um artigo com dicas para um melhor desempenho na chefia, entre elas, a combinação de humildade, confiança e “cenouras” (ahn?! veja o significado abaixo) como a chave do bom desempenho. Confira abaixo.


O estilo arrogante é destrutivo

Um grupo de psicólogos organizacionais da Michigan State University e da Universidade de Akron fez um estudo sobre a arrogância no local de trabalho. O resultado encontrado não é exatamente uma surpresa: chefes com perfil mandão, que desrespeitam os funcionários ou evitam a responsabilidade da culpa quando erram, são destrutivos aos negócios. Já líderes “humildes”, abertos a novas ideias e capazes de admitir os erros são mais propensos a ganhar a lealdade do empregado. 

Dê algum controle aos funcionários

Segundo pesquisadores, uma das maneiras mais consistentes para reduzir o estresse entre os funcionários é oferecer-lhes mais autonomia – um senso de controle sobre o seu próprio trabalho. “Se a empresa não for de regras muito rígidas, é possível permitir que os funcionários façam escolhas, como por exemplo, votar em grupo com alterações sobre o turno de trabalho. Os melhores chefes fazem os empregados sentirem-se compreendidos, com alguma escolha no que fazer e como fazê-lo”, explicou à revista o professor de Psicologia da Universidade de Rochester Edward Deci.

Não leve trabalho para casa

Um estudo da Kansas States University investigou que o uso da tecnologia em casa - e-mails ou ligações - fora do horário comercial é prejudicial. Funcionários que trabalham fora do expediente apresentam menos desprendimento psicológico do trabalho, o que os deixa mais estressados e menos felizes. Já os que trabalham menos horas são mais eficazes do que a média, garante o estudo.
Ou seja, moderação é fundamental para impor os limites de horários e o volume de trabalho. Como chefe, é seu trabalho estabelecer uma cultura na empresa em que estes horários são respeitados.

O feedback positivo e a tal da cenoura

“Use carrots, not stick”: em livre tradução a expressão americana significa “use cenouras, não paus”. A ideia é sobre a relação de regras e incentivos. Ou seja, medidas de estímulo aos funcionários funcionam mais do que o medo da punição. “A maioria dos gestores não dá muito feedback positivo – mas é algo importante para quem está começando. Significa apoiar alguém no sentido de competência. Quando as pessoas estão motivadas, engajadas e comprometidas, o trabalho rende e assim geram resultados positivos para a empresa”, disse o Deci à "Scientific American".

Fonte: GNT

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