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terça-feira, 4 de junho de 2013

Converta a pressão em satisfação


Um problema subestimado é que a família costuma crescer mais depressa do que a empresa. Se o fundador tem três filhos, e cada um se casa e tem três filhos, que por sua vez também se casam, dentro de três gerações pode haver 25 pessoas ou mais (incluindo todos os cônjuges) trabalhando ou buscando emprego na companhia. Muitas empresas simplesmente não têm trabalho suficiente para empregar todo membro da família.
A indústria que mais fatura e cresce em todo o mundo é a do entretenimento. Sabe por quê? O ser humano busca prazer desde a infância.
Quantas pessoas vivem cada dia à espera do fim de semana? Observe as mensagens de celebração às sextas-feiras nas mídias sociais. O que você acha dessa: “Hoje é segunda-feira… Mas não faz mal, porque sexta eu me vingo!”
Existem pessoas comum à nossa volta que vivem apenas pelo prazer. Elas querem fazer só o que gostam. E há lógica nisso, pois quando o foco está sobre “aquilo que eu gosto”, minha dedicação natural é maior, e “eu nem sinto o tempo passar”.
É por isso que, para estas pessoas, trabalhar uma ou duas horas fora do horário ou num fim de semana, é uma tortura. E elas veem como “pressão”.
Vamos pensar num atleta olímpico. Ele trabalha todo dia sob pressão, por horas e horas. O que ele busca? Menos um segundo, mais um centímetro ou levantar um peso maior. Ele tem um técnico que faz pressão continuamente sobre ele, impondo critérios inflexíveis… Por quê?  Ele tem uma meta, um objetivo.
Se você perguntar a este atleta por que se submete ao duro regime de seu técnico, ele irá rir da sua pergunta! “Ei! É exatamente isso o que eu quero”, ele diz. “Como posso conseguir uma medalha de ouro se não assim? Eu gosto disso”.
Prazer, gostar. Isto atrai cada indivíduo para aquilo que, com certeza, fará com a máxima doação de si. Ele passará horas fazendo o que lhe dá satisfação.
Não será este o segredo do sucesso? Fazer o que se gosta? Mas alguém dirá: “Infelizmente pra mim não é possível fazer o que gosto”. E gostar do que você faz? É possível? Com um pouco de atitude, esforço e auto-programação você consegue.
O problema, portanto, não está na pressão do técnico, do gerente ou do chefe. O problema está na insatisfação.
Quando você encarar a sua função, o seu trabalho e a sua meta com prazer – respeitadas as condições de carga horária, saúde física e psicológica, havendo reconhecimento e recompensa – a pressão terá outro significado pra você. Ela não será contrária, mas favorável. Você irá interpretá-la do mesmo modo como aquele atleta vê seu técnico: como um meio de desenvolvimento pessoal e profissional.
Se depende de você ter prazer, satisfação e gosto por aquilo que faz, escolha isto… e comece a ser feliz no instante seguinte com mais saúde, satisfação e nenhuma raiva!
Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. É autor do livro “Torta de Chocolate não Mata a Fome – Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos”, Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br
Fonte: HSM

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