ECONOMIA
Quinta-feira, 01 de novembro de 2012
Lojistas terão linha de crédito que chega a R$ 1 bilhão
A
Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL-Fortaleza) lançou, na
manhã de ontem, a campanha Fortaleza Liquida 2013, oferecendo aos
lojistas uma linha de crédito de R$ 1 bilhão, disponibilizada pelo Banco
do Nordeste (BNB), Banco do Brasil (BB) e Caixa Econômica Federal.
Estes recursos poderão ser usados pelos comerciantes para ampliar seus
negócios e renovar os estoques para a promoção, que será realizada entre
os dias 20 de fevereiro e 10 de março do ano que vem. Os comerciantes,
que aderirem à campanha, receberão material de divulgação e cupons para
distribuir aos clientes.
De
acordo com o presidente da CDL-Fortaleza, Freitas Cordeiro, a campanha é
um grande sucesso e chega à sua quarta edição com uma perspectiva de
crescimento em torno de 12% no total de lojistas que deverão aderir (em
2012 foram 3.168) e de 20% no volume de vendas, que este ano atingiram
R$ 220 milhões. “Conseguimos uma linha de crédito bastante audaciosa com
os bancos oficiais, e com juros muito interessantes, algo na faixa de
0,5% a 0,9%. E ela é bastante diferenciada, pois tem a de giro, por
exemplo, que era difícil, por exigência da garantia real”, explicou.
CONSOLIDAÇÃO
A promoção da Fortaleza Liquida está consolidada como o principal evento do varejo cearense, depois do Natal, pois é realizado um maior dinamismo no comércio em um período que, entes, era considerado de poucas vendas. Além disso, há vantagens para os consumidores que terão acesso a produtos e serviços com preços promocionais, concorrendo a sorteios. “Estaremos sorteando um automóvel Mercedes-Benz, cinco caminhões de prêmios e dez televisores de 50 polegadas”, lembrou Freitas Cordeiro. E, para participar dos sorteios, as pessoas precisam visitar as lojas participantes e, a cada R$ 25,00 em compras, receberão um cupom.
O
presidente da CDL-Fortaleza ressaltou que este ano está sendo
surpreendente para o setor varejista, pois começou meio indefinido, com
receio por parte dos comerciantes. Mas, ao final do primeiro semestre,
apresentou um resultado positivo de 8,4%, fato que deverá se repetir
neste segundo semestre. A elevação do nível de emprego formal seria um
dos principais fatores deste otimismo. “O emprego é o principal
mantenedor da saúde da economia, pois esta nova classe que ascendeu
precisa de tudo – móveis, eletrônicos, veículos e até casas. A
inadimplência é cíclica, mas com a liberação da primeira parcela do 13º
salário, percebemos que as pessoas estão quitando suas dívidas, ou seja,
se preparando para o consumo”, completou Freitas Cordeiro.
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