Setembro se encerra com grande movimentação: leituras, estudos para provas, projetos integrados, trabalhos em equipe e pesquisas na internet.
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domingo, 30 de setembro de 2012
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
SPC e Cadastro Positivo
Barreira às compras
41% já tiveram o nome ‘sujo’ no SPC, revela estudo
27.09.2012
Pesquisa aponta ainda que, quanto mais baixa a renda, menor o interesse em saber sobre taxas de juros
São Paulo/ Fortaleza. Pesquisa nacional encomendada pelo SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) aponta que 41% dos consumidores brasileiros já foram ou estão impossibilitados de fazer compras a prazo por estarem com o nome “sujo”.
27.09.2012
Pesquisa aponta ainda que, quanto mais baixa a renda, menor o interesse em saber sobre taxas de juros
São Paulo/ Fortaleza. Pesquisa nacional encomendada pelo SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) aponta que 41% dos consumidores brasileiros já foram ou estão impossibilitados de fazer compras a prazo por estarem com o nome “sujo”.
Em famílias com renda até R$ 3.825 por mês, 40% manifestam despreocupação em se informar sobre as taxas de juros foto: Rodrigo Carvalho
Os motivos principais indicados pelos inadimplentes são a falta de planejamento financeiro e a dificuldade de avaliar o quanto efetivamente pagam quando fazem compras parceladas. Apesar deste cenário incluir pessoas das classes A e B, o estudo mostra que são os brasileiros das classes C e D os que mais sofrem com a situação da inadimplência.
De acordo com os dados, 44% das famílias com renda até R$ 3.825 mensais já estiveram ou estão com os nomes bloqueados para compras a prazo. Em famílias brasileiras com renda superior a este limite, o percentual cai para 32%.
Em famílias brasileiras com renda até R$ 3.825 por mês, 40% manifestam despreocupação em se informar sobre as taxas de juros, enquanto que nas classes de renda superior a despreocupação cai para 19%.
Escolaridade
Segundo Nelson Barrizzelli, economista do SPC Brasil, há uma relação direta entre a renda e a escolaridade, ou seja, quanto maior o faturamento mensal per capta, maior o nível de instrução destas pessoas.
Apesar de o conhecimento sobre o custo das taxas de juros praticadas pelo mercado ser essencial na hora de contratar um financiamento, a pesquisa revela ainda que quanto menor a renda, menor o interesse em se obter essas informações. “Pessoas com menos escolaridade são as que mais ignoram o assunto e, como consequência, são as que mais juros pagam nas suas compras financiadas, fato que as leva à inadimplência”, explica Nelson Barrizzelli.
A pesquisa aponta também que 64% das famílias com renda até R$ 3.835 possuem entre um e quatro cartões de crédito. Nas famílias com renda acima desse limite, o percentual é de 77%.
Dessa forma, famílias com poder aquisitivo completamente diferentes têm praticamente o mesmo acesso ao uso de cartões, que atualmente praticam os juros mais altos do mercado. No entanto, a pesquisa revela que as primeiras (que têm menor poder aquisitivo) não conseguem avaliar a risco de inadimplência que estão correndo, caso surja algum obstáculo financeiro de qualquer natureza durante o período de financiamento.
Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza, Freitas Cordeiro, a inadimplência não interessa a ninguém e é prejudicial a todos. “O empresário é duplamente penalizado porque além de ter antecipado a mercadoria, vai ter que honrar a despesa com o fornecedor”, afirma.
Cadastro Positivo
De acordo com ele, uma das melhores alternativas de redução da inadimplência é a implantação do banco de dados intitulado Cadastro Positivo. “Dizem que é de interesse somente dos empresários, mas seria possível ter agilidade nas transações e conceder juros menores. A inadimplência cairia muito, pois as vendas seriam feitas com muito mais responsabilidade”.
Os motivos principais indicados pelos inadimplentes são a falta de planejamento financeiro e a dificuldade de avaliar o quanto efetivamente pagam quando fazem compras parceladas. Apesar deste cenário incluir pessoas das classes A e B, o estudo mostra que são os brasileiros das classes C e D os que mais sofrem com a situação da inadimplência.
De acordo com os dados, 44% das famílias com renda até R$ 3.825 mensais já estiveram ou estão com os nomes bloqueados para compras a prazo. Em famílias brasileiras com renda superior a este limite, o percentual cai para 32%.
Em famílias brasileiras com renda até R$ 3.825 por mês, 40% manifestam despreocupação em se informar sobre as taxas de juros, enquanto que nas classes de renda superior a despreocupação cai para 19%.
Escolaridade
Segundo Nelson Barrizzelli, economista do SPC Brasil, há uma relação direta entre a renda e a escolaridade, ou seja, quanto maior o faturamento mensal per capta, maior o nível de instrução destas pessoas.
Apesar de o conhecimento sobre o custo das taxas de juros praticadas pelo mercado ser essencial na hora de contratar um financiamento, a pesquisa revela ainda que quanto menor a renda, menor o interesse em se obter essas informações. “Pessoas com menos escolaridade são as que mais ignoram o assunto e, como consequência, são as que mais juros pagam nas suas compras financiadas, fato que as leva à inadimplência”, explica Nelson Barrizzelli.
A pesquisa aponta também que 64% das famílias com renda até R$ 3.835 possuem entre um e quatro cartões de crédito. Nas famílias com renda acima desse limite, o percentual é de 77%.
Dessa forma, famílias com poder aquisitivo completamente diferentes têm praticamente o mesmo acesso ao uso de cartões, que atualmente praticam os juros mais altos do mercado. No entanto, a pesquisa revela que as primeiras (que têm menor poder aquisitivo) não conseguem avaliar a risco de inadimplência que estão correndo, caso surja algum obstáculo financeiro de qualquer natureza durante o período de financiamento.
Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza, Freitas Cordeiro, a inadimplência não interessa a ninguém e é prejudicial a todos. “O empresário é duplamente penalizado porque além de ter antecipado a mercadoria, vai ter que honrar a despesa com o fornecedor”, afirma.
Cadastro Positivo
De acordo com ele, uma das melhores alternativas de redução da inadimplência é a implantação do banco de dados intitulado Cadastro Positivo. “Dizem que é de interesse somente dos empresários, mas seria possível ter agilidade nas transações e conceder juros menores. A inadimplência cairia muito, pois as vendas seriam feitas com muito mais responsabilidade”.
Publicado originalmente em:
'Marcas Que Eu Gosto'
Consumo
´Marcas Que Eu Gosto´ anuncia vencedores hoje
27.09.2012
Em sua quarta edição, o troféu configura-se como um indicador valioso para a escolha de produtos e serviços
Noite de festa para as marcas preferidas dos consumidores cearenses. Hoje, a partir das 19h30, no Buffet Lulla´s Athénée, o Diário do Nordeste revela os vencedores do Prêmio Marcas Que Eu Gosto. Realizado em parceria com o Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas), o troféu configura-se como um indicador valioso para o consumidor na escolha de produtos e serviços. Em sua quarta-edição, o prêmio já é referência no mercado.
Noite de festa para as marcas preferidas dos consumidores cearenses. Hoje, a partir das 19h30, no Buffet Lulla´s Athénée, o Diário do Nordeste revela os vencedores do Prêmio Marcas Que Eu Gosto. Realizado em parceria com o Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas), o troféu configura-se como um indicador valioso para o consumidor na escolha de produtos e serviços. Em sua quarta-edição, o prêmio já é referência no mercado.
O
Prêmio Marcas Que Eu Gosto, além de mostrar os itens preferidos dos
consumidores em determinadas categorias, aponta a relação afetiva do
cliente com o produto
Foto: Divulgação
No total, 33 empresas serão agraciadas, divididas em 26 categorias nos seguintes segmentos: alimentação e bebidas (água mineral, café, sucos prontos para beber, bolachas cream cracker, padarias); varejo (lojas de calçados, de eletrodomésticos, farmácias convencionais, shopping center, lojas de informática, óticas e relojoarias, lojas de departamento, lojas de perfumaria e cosméticos, de decoração e serviços (automóveis - concessionária de veículos); educação (escolas particulares de educação infantil, escolas particulares de ensino fundamental e médio; instituições privadas de ensino superior, escola de idiomas); saúde (planos de saúde, planos odontológicos, laboratórios de análises clínicas, clínicas de raio x-diagnóstico por imagem, clínicas de olhos); e outros (construtoras e TVs a cabo).
A importância do prêmio e a seriedade na escolha das marcas preferidas fizeram com que a CDL (Câmara de Dirigentes Lojas) participasse, pela primeira vez, como patrocinadora oficial. Conforme destaca o presidente da entidade, Freitas Cordeiro, o prêmio Marcas Que Eu Gosto, é um relevante indicador do trabalho realizado pelas empresas cearenses. "Aqueles que possuem uma visão de futuro melhor compreendem a importância de fortalecer e valorizar suas marcas", afirma Freitas Cordeiro.
Prêmio
O Prêmio Marcas Que Eu Gosto, além de mostrar as marcas preferidas do consumidores em determinadas categorias, aponta a relação afetiva do cliente com o produto. A pesquisa, realizada pelo Ipespe, levanta o nível de conhecimento das marcas, mostrando a preferência do consumidor, refletindo na qualidade dos produtos, bem como na sua tradição e relação custo-benefício para o mercado.
Além da festa de premiação na próxima quinta-feira, o Prêmio Marcas Que Eu Gosto também pode ser conferido em publicação especial que circula amanhã no Diário do Nordeste. Camila Coutinho, coordenadora de Planejamento do jornal, informa que a publicação traz elementos interessantes sobre como as empresas estão trabalhando institucionalmente suas marcas. "Nas entrevistas realizadas com grandes nomes do mercado, a revista enfatiza como o trade da comunicação dá visibilidade às marcas da empresas", comenta.
Mais informações
Prêmio Marcas Que Eu Gosto
Data: 27/10
Local: Buffet Lulla´s Athénée
Avenida Atilano de Moura, 500
Bairro: Água Fria
Horário: 19h30
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
A greve dos bancos e o comércio
Solução parece próxima
Varejo já sofre o impacto da greve de bancos
26.09.2012
Apesar do impasse, a Fenaban apresentou nova proposta aos bancários, que devem analisar em assembleia
A preocupação dos comerciantes é que o próximo mês se inicie sem a resolução da greve, impossibilitando que os clientes recebam dinheiro
FOTO: KID JÚNIOR
Completada uma semana de greve dos bancários ontem e com a adesão de novas agências ao movimento paredista em plena última semana do mês - e sem previsão de resolução entre sindicatos e Febraban -, o comércio varejista da Capital começa a temer pelo impacto negativo no mercado, principalmente, por que outubro traz uma das melhores datas, com relação a rendimento, para o setor no ano: o Dia da Criança. "A gente se prepara para vender bem, articula, mas, deste jeito, a gente não consegue atingir o objetivo, todas as nossas projeções vão por água abaixo e, consequentemente, o emprego gerado também é abalado", protestou o presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza(Sindilojas), Cid Alves.
De acordo com ele, os dois primeiros dias depois de deflagrada a greve "foram normais", mas, depois disso, os efeitos da falta de dinheiro vivo nas ruas começaram a abalar as vendas dos comerciantes. Na análise de Cid, isso aconteceu por que o maior impacto dessa falta de dinheiro recai sobre as camadas mais baixas da sociedade, as mesmas que impulsionam o consumo no varejo local.
Abalo também no Shopping
Os comerciantes representados pela Associação dos Lojistas de Shoppings Centers do Ceará (Aloshop-CE) também estão sofrendo com a situação e temem entrar no próximo mês sem o atendimento presencial dos bancos, segundo o presidente da entidade, Abílio do Carmo. "As pessoas não conseguem fazer compras e o pouco dinheiro que têm, elas usam para pagar as contas mais urgentes e deixam de comprar. Aí gera uma bola de neve para a gente", revolta-se.
Funcionamento mínimo
Ambos os representantes ainda defendem um atendimento presencial mínimo para garantir o andamento e resguardar a economia dos impactos negativos observados por todos.
"Não sou contra as reivindicações dos bancários, eles estão no direito deles, mas eles deveriam manter um funcionamento mínimo nas agências", defende Abílio do Carmo. Na concepção dele e de Cid Alves, isso faria bem ao movimento grevista por este mostrar-se sensível aos problemas da população - mesmo que o efetivo proposto para atuar seja mínimo.
Já o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza, Freitas Cordeiro, considera o impacto desta greve "bem menor que há um tempo atrás". Para ele, os amortecedores dos efeitos deve-se aos recursos tecnológicos disponíveis para movimentar contas e recursos. "A internet, os correspondentes bancários, as lotéricas e os próprios caixas eletrônicos já dão conta de boa parte das demandas necessárias", pontua.
Segundo Freitas, os meios citados dão conta da movimentação de dinheiro e quitação de dívidas tanto dos clientes quanto dos empresários, mas também pondera sobre os lojistas que não dispõem de tal mobilidade: "há pessoas que dependem muito de saque, de dinheiro vivo e, estas, devem sofrer mais com isso, com certeza".
O presidente do Sindilojas Fortaleza ainda lembra dos comerciantes de pequeno porte da Capital e do interior, os quais, segundo ele, não têm acesso às formas eletrônicas de pagamento e devem amargar prejuízos maiores caso a greve continue.
Negociações
O comando de greve dos bancários deverá recomendar que a categoria aceite a proposta de reajuste feita ontem pelos bancos. As assembleias serão realizadas hoje, entre os 137 sindicatos da categoria. No Ceará, ainda não há data marcada, mas deve ocorrer nos próximos dias.
Ontem, no oitavo dia em greve, a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) recebeu e avaliou a nova proposta de reajuste salarial da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).
A entidade patronal aumentou a proposta de reajuste para 7,5%, com 8,5% de aumento do piso salarial e dos auxílios para refeição e alimentação, além de um aumento na PLR (Participação nos Lucros e Rendimentos) fixa de 10%.
Com a nova proposta, o aumento real seria de 2% no caso dos salários e de cerca de 3% no caso do piso da categoria.
ARMANDO DE OLIVEIRA LIMA
REPÓRTER
A preocupação dos comerciantes é que o próximo mês se inicie sem a resolução da greve, impossibilitando que os clientes recebam dinheiro
FOTO: KID JÚNIOR
Completada uma semana de greve dos bancários ontem e com a adesão de novas agências ao movimento paredista em plena última semana do mês - e sem previsão de resolução entre sindicatos e Febraban -, o comércio varejista da Capital começa a temer pelo impacto negativo no mercado, principalmente, por que outubro traz uma das melhores datas, com relação a rendimento, para o setor no ano: o Dia da Criança. "A gente se prepara para vender bem, articula, mas, deste jeito, a gente não consegue atingir o objetivo, todas as nossas projeções vão por água abaixo e, consequentemente, o emprego gerado também é abalado", protestou o presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza(Sindilojas), Cid Alves.
De acordo com ele, os dois primeiros dias depois de deflagrada a greve "foram normais", mas, depois disso, os efeitos da falta de dinheiro vivo nas ruas começaram a abalar as vendas dos comerciantes. Na análise de Cid, isso aconteceu por que o maior impacto dessa falta de dinheiro recai sobre as camadas mais baixas da sociedade, as mesmas que impulsionam o consumo no varejo local.
Abalo também no Shopping
Os comerciantes representados pela Associação dos Lojistas de Shoppings Centers do Ceará (Aloshop-CE) também estão sofrendo com a situação e temem entrar no próximo mês sem o atendimento presencial dos bancos, segundo o presidente da entidade, Abílio do Carmo. "As pessoas não conseguem fazer compras e o pouco dinheiro que têm, elas usam para pagar as contas mais urgentes e deixam de comprar. Aí gera uma bola de neve para a gente", revolta-se.
Funcionamento mínimo
Ambos os representantes ainda defendem um atendimento presencial mínimo para garantir o andamento e resguardar a economia dos impactos negativos observados por todos.
"Não sou contra as reivindicações dos bancários, eles estão no direito deles, mas eles deveriam manter um funcionamento mínimo nas agências", defende Abílio do Carmo. Na concepção dele e de Cid Alves, isso faria bem ao movimento grevista por este mostrar-se sensível aos problemas da população - mesmo que o efetivo proposto para atuar seja mínimo.
Já o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza, Freitas Cordeiro, considera o impacto desta greve "bem menor que há um tempo atrás". Para ele, os amortecedores dos efeitos deve-se aos recursos tecnológicos disponíveis para movimentar contas e recursos. "A internet, os correspondentes bancários, as lotéricas e os próprios caixas eletrônicos já dão conta de boa parte das demandas necessárias", pontua.
Segundo Freitas, os meios citados dão conta da movimentação de dinheiro e quitação de dívidas tanto dos clientes quanto dos empresários, mas também pondera sobre os lojistas que não dispõem de tal mobilidade: "há pessoas que dependem muito de saque, de dinheiro vivo e, estas, devem sofrer mais com isso, com certeza".
O presidente do Sindilojas Fortaleza ainda lembra dos comerciantes de pequeno porte da Capital e do interior, os quais, segundo ele, não têm acesso às formas eletrônicas de pagamento e devem amargar prejuízos maiores caso a greve continue.
Negociações
O comando de greve dos bancários deverá recomendar que a categoria aceite a proposta de reajuste feita ontem pelos bancos. As assembleias serão realizadas hoje, entre os 137 sindicatos da categoria. No Ceará, ainda não há data marcada, mas deve ocorrer nos próximos dias.
Ontem, no oitavo dia em greve, a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) recebeu e avaliou a nova proposta de reajuste salarial da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).
A entidade patronal aumentou a proposta de reajuste para 7,5%, com 8,5% de aumento do piso salarial e dos auxílios para refeição e alimentação, além de um aumento na PLR (Participação nos Lucros e Rendimentos) fixa de 10%.
Com a nova proposta, o aumento real seria de 2% no caso dos salários e de cerca de 3% no caso do piso da categoria.
ARMANDO DE OLIVEIRA LIMA
REPÓRTER
Eleições: Opinião de Honório Pinheiro como líder varejista e como cidadão comum
Artigo
26/09/2012
Eleições: novos rumos para Fortaleza
Nenhum outro movimento democrático é
tão importante quanto o das eleições. O direito de votar, conquista da
geração que lutou contra a ditadura, hoje se impõe como dever não
somente no sentido da obrigatoriedade do voto, mas, sobretudo, no
sentido da qualidade do voto - que deve ser usado como instrumento capaz
de assegurar liberdade e garantir igualdade.
Sendo
assim, o próximo gestor de Fortaleza deverá, primordialmente, cumprir a
mais difícil missão do administrador público: governar para todos. Essa
equalização é difícil de ser alcançada, mas deve existir como meta a ser
incansavelmente buscada, pois é a única forma de estabelecer justiça e
bem-estar social em um centro urbano castigado pelas desigualdades.
Como
líder varejista centrado na construção coletiva, ambiciono uma gestão
municipal que reconheça o setor de comércio e serviços como grande
gerador de renda, valorizando-o, portanto, como parceiro indispensável
para o crescimento econômico. Sendo assim, atender as demandas desse
setor, que responde por 78% do PIB e se estabelece como o elo mais
próximo da cadeia com o consumidor, será significativo para a cidade.
Além de gerar emprego e renda, o setor varejista está muito próximo das
pessoas, conhecendo suas necessidades.
Em um mundo que cada
vez mais privilegia as relações interpessoais como forma de
fortalecimento de pessoas e entidades, público e privado precisam
caminhar juntos, alinhando-se a essa tendência para favorecer a
população, especialmente aquela que mais carece de apoio para se
qualificar e se preparar para os anos de crescimento que nos aguardam e
que serão, seguramente, amplificados com os eventos mundiais que aqui
serão sediados. Que outro gestor assumiu o governo diante de tão
estupenda oportunidade?
Visando colaborar com este momento
ímpar, a Federação das CDLs do Ceará e a CDL Fortaleza elaboraram uma
pauta positiva com assuntos importantes para o varejo da nossa capital e
esta foi encaminhada a todos os candidatos. Todos os temas tratados
trarão contribuições já demandadas que certamente acrescentarão à nova
gestão a possibilidade de construir um novo momento para o momento novo
que vive o varejo cearense, que vem crescendo acima da média nacional
dos últimos anos.
Como cidadão comum, desejo que o
próximo gestor de Fortaleza seja íntegro em suas ações, mas ousado em
suas proposições; que tenha foco em sua administração e não em sua
promoção pessoal; que saiba gerir os recursos da cidade distribuindo-os
para áreas que tragam como retorno a diminuição das desigualdades para,
desse modo, minorar o sofrimento daqueles que carecem de oportunidades;
que seja um sonhador, mas, sobretudo, seja um realizador, e que, dessa
forma, registre seu nome na história, escrevendo um capítulo que cause
inveja a seus antecessores e inspire seus sucessores.
Honório Pinheiro
presidente@fcdlce.com.br
Presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do CE
Publicado originalmente em:
Sumários de revistas: Veja
Índice Confira abaixo o sumário da última edição da Revista Veja (Setembro ed. 2288), que já se encontra disponível na Biblioteca para leitura. Escolha a matéria de sua predileção. Aguardamos sua visita!
13 Carta ao Leitor
17 Entrevista Ferreira Gullar
24 Lya Luft
33 Leitor
42 Blogosfera
Gullar: "Não há poesia sem o espanto" PÁG. 17
Panorama
47 Imagem da Semana
48 Datas
50 Holofote
52 Conversa com Lucas de Oliveira
52 Números Brasil
53 SobeDesce
62 Mensalão Lula se cala
54 Radar diante das revelações
58 Veja Essa de Marcos Valério
66 Ministros analisam benefício a Roberto Jefferson
72 Eleições Os vícios de campanha que se traduzem em corrupção futura
74 As milícias entram na disputa eleitoral
Rushdie: "Livros não são crimes" PÁG. 58
Lula: silêncio sobre o mensalão PÁG. 62
Cinquenta Tons de Cinza: fenômeno PÁG. 104
Intolerância: muçulmanos se revoltam PÁG. 80
Economia
76 Crédito O governo pressiona por corte nos juros dos cartões
Internacional
80 Islã Revoltas e mortes por causa de filme que cita o profeta Maomé
88 Estados Unidos O que diferencia democratas de republicanos?
Geral
91 Religião Fragmento de papiro provaria que Jesus foi casado
92 Vida digital As aberrações do novo GPS do iPhone
94 Gente
96 Imprensa Fórum discute a independência jornalística e cita VEJA
98 Tecnologia Os animais-robô criados pela ciência
103 Cidades Aplicativos para smartphones ajudam a chamar o táxi
Mostra inédita: o acervo do Vaticano PÁG. 124
Simulação de um guepardo-robô: emula a natureza PÁG. 98
104 Especial Cinquenta Tons de Cinza: por que as mulheres gostam tanto
116 O sexo volta a ser tema de conversa
118 Um retrato do sedutor da ficção Guia
120 Verão Dicas para entrar em forma até o verão
122 Os aplicativos do celular que ajudam na dieta
Artes rspetáenios
124 Exposição Os tesouros do Vaticano expostos no Brasil
128 Música A trilha sonora de Avenida Brasil
130 Livros A autoajuda corporativa
132 Veja Recomenda
133 Os livros mais vendidos
134 R. Guzzo
Biblioteca