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sexta-feira, 15 de junho de 2012

"Vendas do varejo no CE acumulam alta de 5,4%"






NESTE ANO

Vendas do varejo no CE acumulam alta de 5,4%

15.06.2012

Apesar da alta no 1º quadrimestre, pesquisa do IBGE revela que vendas em abril caíram 1,5 ponto, ante março

Fortaleza/Rio. O volume de vendas do comércio ampliado do Ceará, que inclui o varejo e mais as atividades de veículos, motos, partes e peças, assim como de material de construção já acumula um crescimento de 5,4% neste ano, na comparação com igual período do ano passado, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da alta no acumulado, a pesquisa revela que o mês de abril registrou queda de 1,5 ponto percentual (p.p), ante o mês anterior.











Móveis e eletrodomésticos têm alta nas vendas de 25%, de janeiro a abril 
FOTO: LUCAS DE MENEZES

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, abril apresentou crescimento de 5,3% nas vendas do comércio ampliado cearense. Durante o período, os destaques foram os combustíveis e lubrificantes, com uma alta de 25,8%, além de móveis e eletrodomésticos (alta de 25,5%). As vendas de veículos e motos, por sua vez, registraram queda de 3,1%.

Sem carros e materiais

Considerando apenas o varejo do Ceará, a variação de volume de vendas no comércio apresentou alta de 2,3% p.p em abril, na comparação com o mês anterior.

Na comparação com abril do ano passado, a alta foi ainda maior: 8,7%. Nessa base de comparação, o Estado ficou na frente de 18 estados brasileiros, sendo o nono com a maior alta. Os maiores destaques positivos ficaram por conta de Roraima (24%), Amapá (15,7%), Acre (13%), Tocantins (13%) e Mato Grosso do Sul (12,5%), que foram os únicos a ficar acima de 10%. Os três estados que apresentaram menores índices de crescimento foram Rio Grande do Norte (1%), Rio de Janeiro (1,3%) e Paraíba (2,4%).

Ainda na comparação com o mesmo mês de 2011, os itens que mais puxaram as vendas do varejo no Ceará foram combustíveis e lubrificantes (25,8%), além de móveis e eletrodomésticos (25,5%). Livros, jornais, revistas e papelaria (-25,1%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-19,6%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-10,2%) foram as categorias que apresentaram queda.

IPI impacta no Brasil
A decisão do governo de prorrogar a partir de abril a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para os eletrodomésticos de linha branca se traduziu em vendas maiores das lojas de varejo de bens duráveis.

A alta de 1,5% em abril superou a de março (1,2%) e foi a maior desde dezembro (2,6%), mês no qual foi instituída a desoneração fiscal.

O setor foi o que mais contribuiu para a expansão das vendas do comércio varejista como um todo em abril, que segundo a PMC, cresceu 0,8%.

Combustíveis26% foi o valor aproximado do crescimento nas vendas de combustíveis e lubrificantes no mês de abril. A categoria foi o que mais impulsionou o varejo.

Publicado originalmente em:

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