7 dicas para usar o bom humor em apresentações de trabalho
Reinaldo Polito mostra qual é a medida certa para que sua apresentação fique interessante sem virar um show de stand up
Talita Abrantes, de Creative Commons/Flickr/Omaniblog
Exibição de filme de Charlie Chaplin: a maneira caricata do mestre do humor deve ser seguida na hora de bancar o engraçado nas apresentações
São Paulo - Quer se dar bem em uma apresentação no trabalho? Fique atento às comédias de stand up. Essas apresentações trazem uma valiosa lição para quem, rotineiramente, precisa encarar uma plateia no ambiente corporativo: o humor é uma excelente estratégia para cativar o público – mesmo em períodos de duradouros “monólogos”.
“Nosso pensamento trabalha em uma velocidade quatro vezes mais rápida do que as palavras”, afirma Reinaldo Polito, especialista em oratória e professor da Universidade de São Paulo. “Em média, uma pessoa perde o foco da atenção a cada seis minutos”.
Nesse intervalo de tempo, você precisa trazê-lo de volta à realidade da palestra. É aí que o humor pode entrar em cena. Evidentemente que, se a apresentação tiver uma hora, você não irá contar 10 piadas apenas para seguir o ritmo da desatenção da plateia.
Na medida certa, o bom humor pode liberar a resistência dos ouvintes e torná-los mais receptivos aos seus argumentos. Além disso, em alguns contextos, como em uma reunião com a diretoria da empresa, ao se materializar em observações sutis e levemente irônicas a presença de espírito pode ser uma demonstração da sua própria inteligência e um elogio à inteligência da plateia, segundo o especialista.
Mas essa estratégia requer limites também. Confira as dicas de Reinaldo Polito para usar o bom humor na medida certa durante as apresentações no trabalho:
1. Não aposte tudo no início
Sob a justificativa de “quebrar o gelo”, há quem logo nos primeiros segundos da apresentação esboce alguma piada clássica. Se você é adepto dessa prática, sinal vermelho. Essa estratégia pode levar a um cenário de auto sabotagem perversa.
No início da apresentação, os níveis de adrenalina tendem a estar mais altos e a insegurança ficar latente. Por conta disso, se a reação da plateia à brincadeira for frustrante logo de cara, todas as suas estratégias para cativá-la podem ficar comprometidas.
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