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terça-feira, 10 de maio de 2011

O importante é o conteúdo, diz diretor




O POVO Online
Economia

  
Na palestra Educação Corporativa e Uso de Novas Tecnologias, o diretor executivo da FGV On Line, Stavros Xanthopoylos, falou sobre a importância da educação para o desenvolvimento do País e das organizações

Stavros Xanthopoylos disse que se vive um novo contexto na educação corporativa. Os processos são cooperativos, com professores e alunos trocando experiências (RAFAEL CAVALCANTE)

O diretor executivo do programa Fundação Getúlio Vargas On Line (FGV/On line), Stavros Xanthopoylos, no seminário Futura Trends, destacou a importância da educação corporativa. Em suas palavras: “O Brasil está correndo atrás do tempo perdido, pois fizemos a opção de primeiro desenvolvermos economicamente e só agora estamos pensando na educação. E estamos pensando porque já faltam profissionais”, alertou. O diretor da FGV On line lembrou que o uso de tecnologias deve ser um suporte, mas o que realmente importa é o conhecimento.

Cooperação

Para Xanthopoylos, vive-se um novo contexto na educação corporativa, onde os processos se desenvolvem de modo cooperativo, com professores e alunos trocando experiências. “Antes aprendíamos ouvindo, hoje agindo. Essa troca de experiências que vai permitir que o profissional chegue na empresa pronto para resolver os problemas”, explica Stavros Xanthopoylos.

Há 16 anos no mercado de Educação a Distância (EAD), e atualmente com 24 cursos desenvolvidos em ambiente totalmente on line, a FGV se credencia como uma das três maiores instituições do mundo em número de alunos e de acessos aos seus conteúdos.

Só nos cursos gratuitos são cerca de 500 mil acessos mensais. “Em um momento de grande importância da qualificação, necessitamos de profissionais cada vez mais preparados e diferenciados. Atualmente é o conhecimento que gera valor para as organizações”, ressalta o diretor da FGV.

Falta preparo

No contexto mundial o Brasil está bem cotado entre os grandes formadores. No mundo aproximadamente quatro mil empresas têm suas universidades corporativas, que formam algo em torno de quatro milhões de pessoas todos os anos. Dessas, mais de 100 são brasileiras. “As empresas estão cada vez mais preocupadas com a falta de preparo dos jovens, muitos deles talentosos. Reconhecer o capital humano é gerar valor, é criar condições para a inovação dentro das organizações”, garante Xanthopoylos.

“Vinte e cinco por cento dos engenheiros, 15% dos profissionais de áreas financeiras e 10% de outras especialidade chegam mal preparados. Muitas empresas se queixam que têm que ensinar coisas básicas, como português e matemática”.

Tecnologia X educação

“Temos que parar com essa disputa onde os adeptos das tecnologias acham que ali está a solução para tudo, e com a ideia de alguns pedagogos de que a tecnologia atrapalha”, comentou o doutor administração de empresas pela a FGV/Eaesp, defendendo uma espécie de “tecnopedagoia”.

Para Xanthopoylos, as novas tecnologias tais como a Internet e redes sociais, são ferramentas essenciais para a disseminação do conhecimento. “Podemos dizer que somos estudantes. Quem de nós não consulta o google, pelo menos uma vez por dia. E não importa se é um doutor ou um garoto que trouxe a informação. Temos que saber usar estes suportes em nome do conhecimento”, complementa.

Euclides Bitelo
























Sugestão de leitura do Professsor Mardônio Costa.

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