Voltar à página inicial

quarta-feira, 27 de abril de 2011

CULTURA

por Campos
23/03/2011       


                    I
Do céu a chuva cai ao chão,
Os pássaros voam sem cessar,
Desabrocha a flor do botão,
A gigante baleia habita no mar. 

                    II
Germina da semente do respeito o amor,
Através de a oração alcança-se o objetivo,
Ingerindo o remédio pode curar a dor,
Deságua o aconchego no lenitivo. 

                    III
Descartes disse: “Penso logo existo”,
Jesus Cristo: “Vigiai e orai”,
Viver a vida nunca desisto,
Sem alicerce a casa balança e cai. 

                    IV
Caminhar sem rumo o naufrágio vem,
Pisar em falso quebra o pé,
Antigamente a moeda era o vintém,
Não se consegue chegar sem fé. 

                    V
No raiar do sol um novo dia,
Sem dinheiro no bolso dificuldade,
Por entre as folhas se esconde a gia,
Sentimento dorido chamado saudade. 

                    VI
Esforço no estudo formatura,
Terremoto a terra treme,
Mulher bonita belezura,
Limpeza de pele se faz com creme.  

                    VII
Música clássica e suave sinfonia,
Desequilíbrio se chega à depressão,
Comunicabilidade gera sintonia,
Lavras de fogo vulcão. 

                    VIII
Só se supera crise com compreensão,
Suicídio resulta em comprometimento,
Assassinato sem dúvida prisão,
Mudança de hábito rejuvenescimento.

                    IX
Droga sinaliza doença,
Democracia no país necessidade,
Religiosidade simboliza crença,
Paz de espírito felicidade. 

                    X
Gravidez consequente nascimento,
Trabalho significa dignidade,
reocupação caminho do sofrimento,
Inteligência irmã da capacidade. 

                    XI
Bebida se liga a boemia,
Seresta envolve canção,
Acidente, quanta agonia,
Família coesa união. 

                    XII
Einstein disse: “Deus é energia”,
Diabo na visão do povo, imaginação,
Falsa moral hipocrisia,
Liberdade é redenção.


 
José Rodrigues CAMPOS
Aluno do Curso de Gestão Comercial
Turno Noite

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Dia Nacional do Livro Infantil

No Brasil, o Dia Nacional do Livro Infantil, é comemorado no dia 18 de abril, em homenagem ao grande escritor brasileiro Monteiro Lobato. A data foi escolhida em 2002 e oficializada por intermédio da Lei 10.402,  pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso, em alusão ao nascimento do escritor brasileiro José Bento Monteiro Lobato. Monteiro Lobato foi o criador da literatura infantil no Brasil, suas obras estão imortalizadas pelos personagens inesquecíveis de suas histórias infantis: Dona Benta, Visconde de Sabugosa, Tia Anastácia, Pedrinho, Narizinho e Emília, contextualizados no Sítio do Picapau Amarelo.

Segundo a Wikipédia, a Literatura infantil constitui-se como gênero durante o século XVII, época em que as mudanças na estrutura da sociedade desencadearam repercussões no âmbito artístico. O aparecimento da Literatura Infantil tem características próprias, pois decorre da ascensão da família burguesa, do novo "status" concedido à infância na sociedade e da reorganização da escola. Sua emergência deveu-se, antes de tudo, à sua associação com a Pedagogia, já que as histórias eram elaboradas para se converterem em instrumento dela.

É a partir do século XVIII que a criança passa a ser considerada um ser diferente do adulto, com necessidades e características próprias, pelo que deveria distanciar-se da vida dos mais velhos e receber uma educação especial, que a preparasse para a vida adulta.

Todos nós já fomos criança um dia e lemos ou ouvimos as histórias dos clássicos da literatura infantil mundial e nacional que, com certeza, contribuíram de alguma forma para a nossa formação. Cabe aos pais e professores incentivar o gosto pela leitura nas crianças.



A Biblioteca da Faculdade CDL dispõe de alguns títulos de literatura infanto-juvenil recebidos por doação, se você tem filhos, vale a pena conferir.
Biblioteca

domingo, 17 de abril de 2011

Biblioteca Digital Mundial

A Biblioteca Digital Mundial é um instrumento de pesquisa apoiado pela Unesco, que traz tesouros da história universal, acompanhados de descrição e de outros detalhes acerca do documento, com versões em chinês, inglês, francês, russo, espanhol e português, além do recurso sonoro do texto. São 1.200 documentos já digitalizados e indexados com possibilidade de expansão ilimitada. Oferece 5 tipos específicos de navegação: por lugar, período, tópico, tipo de item e instituição, além da busca livre.

O Brasil está no tópico América Latina e Caribe, e lá podemos ver diversos mapas e plantas topográficas do Brasil, fotos antigas do Rio de Janeiro, Recife, Bahia, as coleções Princesa Isabel e Thereza Christina Maria, dentre outras preciosidades.
Outros documentos valiosos podemos acessar como a cópia final da Declaração de Independência dos Estados Unidos, Obras de Galileu Galilei, Mapa do Império da Alemanha, etc. 
Acesso: http://www.wdl.org/pt/




Biblioteca


quarta-feira, 13 de abril de 2011

Contextualizando a disciplina

Professor: Mardônio Costa

Disciplina: Estatística Aplicada a Negócios
----------------------------------------------------------------



Jornal O Estado
Economia

Quarta, 13 de Abril de 2011

Comércio varejista do Ceará registra início de 2011 bastante positivo

O início de 2011 mostrou-se positivo para o comércio varejista do Ceará. De acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas do varejo cearense cresceram 13% em fevereiro deste ano, na comparação com igual mês do ano anterior. Com esse resultado, o setor acumula expansão de 12,6% no primeiro bimestre de 2011 e de 13,6% nos últimos 12 meses. Todos esses resultados estão acima da média nacional, que registrou expansão de 8,2% em fevereiro, 8,2% no bimestre e 10,4% nos últimos 12 meses.

Conforme o estudo, a receita nominal do varejo cearense também registrou resultados positivos, com expansões de 18,7% em fevereiro, 18,2% no bimestre e 18,5% nos últimos 12 meses. Mais uma vez, os índices do Ceará ficaram acima da média nacional, que registrou incremento na receita nominal do varejo de 13% em fevereiro, 13,2% no bimestre e 14,4% nos últimos 12 meses.

SETORES

A pesquisa do IBGE mostra que, no Ceará, sete das oito atividades pesquisadas registraram resultados positivos em fevereiro, apenas a atividade de Combustíveis e Lubrificantes apresentou queda na comparação com fevereiro de 2010 (-1,2). As expansões anotadas para as demais atividades foram: Livros, jornais, revistas e papelaria (48,5%); Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (24%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (20,5%); Móveis e eletrodomésticos (19,9%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (16,1%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (9,2%); e Tecidos, vestuário e calçados (7,9%).

VAREJO AMPLIADO

O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, também registrou taxas positivas em relação ao mês anterior. As maiores taxas de desempenho no volume de vendas ocorreram em Tocantins (36,8%); Espírito Santo (33,9%); Paraíba (32,2%); Mato Grosso (24,5%) e Ceará (21,8%). Em termos de impacto no resultado global do setor, os destaques foram os estados de São Paulo (10,0%); Rio de Janeiro (16,7%); Minas Gerais (18,1%); Paraná (18,5%) e Rio Grande do Sul (17,0%).

Ainda por unidades da federação, os resultados com ajuste sazonal, para o volume de vendas, apontam para dez estados com resultados positivos na comparação entre fevereiro e janeiro. As maiores variações foram em Tocantins (4,6%); Paraíba (4,6%); Amapá (3,3%); Maranhão (3,0%). As maiores quedas foram registradas em: Roraima (-6,9%); Sergipe (-4,4%); Espírito Santo (–3,6%) e Amazonas (-2,3).

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Contextualizando a disciplina







Professor: Mardônio Costa
Disciplina: Estatística Aplicada a Negócios
----------------------------------------------------------------

Folhaonline
06/04/2011 - 13h56

Empresa segura funcionário para driblar falta de qualificação


TATIANA RESENDE
DE SÃO PAULO


Com a escassez de mão de obra qualificada no país, reter os trabalhadores já aptos a exercer a função é o segundo mecanismo mais usado pelas empresas do setor industrial para lidar com o problema.

Essa solução foi citada por 40% daquelas ouvidas pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) que afirmaram ter problemas com a falta de mão de obra qualificada.

Enquete: a empresa onde você trabalha investe na qualificação do funcionário?

Falta de mão de obra qualificada prejudica 69% das empresas

Só 18% de operários na construção tiveram formação profissional 

Isso implica oferecer mais benefícios para os trabalhadores, incluindo melhores salários. O gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, ressalta que essa política de retenção do funcionário gera ainda mais dificuldades para as empresas de pequeno porte, já que as médias e grandes conseguem dar mais vantagens para "segurar" o funcionário. 

O crescimento econômico, destaca, agrava o problema porque é preciso elevar a produção e ter mais eficiência. "As empresas começam a ter que disputar esse trabalhador no mercado. Isso encarece o custo."

A capacitação do empregado no próprio local de trabalho aparece como o principal mecanismo usado pelos entrevistados para enfrentar o problema, tendo sido citado por 78% deles.

A pesquisa da CNI divulgada nesta quarta-feira apontou que a falta de mão de obra qualificada afeta 69% das empresas, com elevação ante o número contabilizado no último levantamento (56%), em 2007.

Na análise por porte, as grandes apresentam um percentual menor (63%), com pequenas e médias empatadas em 70%. "É um problema que atinge a indústria como um todo, dificultando o aumento da produtividade e a qualidade do produto", destaca Fonseca.

"Se não conseguem aumentar a competitividade, as empresas brasileiras vão começar a perder mercado [no cenário internacional]", completa.

EDUCAÇÃO BÁSICA

Para mais da metade (52%) das empresas consultadas, a má qualidade da educação básica é uma das principais dificuldades para qualificar esses funcionários.

"Quanto mais tarde o problema é enfrentado, mais difícil será para as gerações futuras terem um desenvolvimento econômico e social forte."

A deficiência em conceitos básicos de matemática, por exemplo, é uma das causas para reduzir o número de alunos nos cursos de engenharia, que exigem muito cálculo e raciocínio lógico, afirma Fonseca.

Embora todas as áreas e categorias profissionais sejam atingidas por esse gargalo, a área de produção, principalmente operadores e técnicos, é a mais prejudicada pela falta de trabalhadores qualificados, com essas funcões citadas por 94% e 82% dos entrevistados, respectivamente. Os engenheiros aparecem com 61%.

A sondagem da entidade entrevistou executivos de 1.616 empresas entre os dias 3 e 26 de janeiro. Entre as empresas ouvidas, 931 são pequenas, 464 médias e 221 grandes.

Disponível originalmente em:
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/898969-empresa-segura-funcionario-para-driblar-falta-de-qualificacao.shtml

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Zona de conforto

Sugestão de leitura do Professsor Mardônio Costa.

Opinião
Diário do Nordeste

Idéias    
Zona de conforto 
01/04/2011
 
A expressão zona de conforto, que para alguns pode não ser tão comum, quer significar que as pessoas buscam refugiar-se na rotina estabelecendo modo de vida que repercute no âmbito familiar, nas relações sociais e, particularmente, no trabalho. Em qualquer das situações, a rotina quando aflora se manifesta em forma de acomodação que deve ser combatida, sob pena de inibir o crescimento das pessoas levando, até mesmo, a sua marginalização dos processos social, econômico e tecnológico. Como tal, se contrapõe à superação dos desafios, frente às mudanças tão frequentes e velozes nos dias atuais, gerando ansiedade e insegurança. Quando aplicada ao ambiente empresarial, contamina a motivação para o alcance de novas metas. Na maioria das vezes se basta do "status quo", inspirado na metáfora - deitado em berço esplêndido, fruto do alcance de privilégios que se perpetuam em determinados segmentos de negócios, que foge a lógica do mercado - prática equivocada da reserva de mercado, políticas comerciais protecionistas visando à substituição das importações, incentivos fiscais à industrialização, etc. Nesses casos específicos é preciso redobrar a atenção do empreendedor - manter a prontidão na visão estratégica para não se deixar iludir pelo dia-a-dia do resultado fácil, se concentrando no curto prazo sem focar a visão prospectiva do seu futuro. O desafio é como trabalhar na empresa, como um todo, a cultura do protagonismo das mudanças e não simplesmente da receptividade confortável as mudanças. Essa deve ser a atitude do fazer acontecer, que deverá envolver a organização, evitando que no futuro tenha de correr atrás do prejuízo, superando o atraso por estarem, pelo menos, alguns pontos à frente. Na tentativa de superação o estrategista de plantão deve ousar colocando desafios que parecem intransponíveis, enquanto estímulo a saltos de patamar e transformações e /ou reinvenções na essência do negócio. O desafio é gerar transformações a partir da base, renovando as premissas até então existentes, sinalizando mudanças efetivas na cultura organizacional. A reflexão e o diálogo geram massa crítica e transformações eficazes.

Cláudio Montenegro - diretor do Instituto Centec.

Disponibilizado originalmente em: