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terça-feira, 22 de março de 2011

Contextualizando a disciplina








Professor: Mardônio Costa
Disciplina: Estatística Aplicada a Negócios
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Folhaonline


22/03/2011 - 10h00

Classe C ganha 19 milhões de brasileiros e chega a 101 milhões


MARIANA SALLOWICZ

DE SÃO PAULO

Atualizado às 13h22.

A classe C recebeu 19 milhões de brasileiros vindos da DE em 2010 e manteve o posto de maior do país, com mais de 101 milhões de pessoas. O número representa 53% da população total (191,79 milhões) --em 2009, era 49%. Os dados fazem parte do Observador 2011, pesquisa encomendada pela Cetelem BGN à Ipsos Public Affairs.

A segunda classe com maior número de brasileiros é a DE (com 47, 90 milhões), seguida pela AB (42,19 milhões). O levantamento mostra ainda que 12 milhões de brasileiros alcançaram as classes AB no ano passado.

"Houve uma mudança na forma que a população brasileira está distribuída. A pirâmide virou um losango, com mais pessoas fazendo parte da classe C", afirma Marcos Etchegoyen, diretor-presidente da Cetelem BGN. Segundo ele, esse novo desenho vem se formando há cerca de quatro anos e está cada vez mais consolidado.

Com renda em alta, brasileiro já viaja mais de avião que de ônibus 
Classes baixas descobrem nova fronteira de consumo 
Shoppings avançam para o interior em busca de novos mercados

Em 2005, as classes AB e C correspondiam a 49% da população. Em 2010, passaram a 74%.

RENDA

De acordo com a pesquisa, houve grande aumento da renda média mensal dos brasileiros de todas as classes e regiões, que se mostrou mais acentuada nas classes DE. A renda familiar média deste estrato ficou em R$ 809, valor 48,44% maior do que em 2005. A dos brasileiros da classe AB ficou em R$ 2.983 e da C em R$ 1.338.

Os gastos dos brasileiros acompanharam o crescimento da renda. No ano passado, os cidadãos gastaram em média R$ 165 a mais do que em 2009, totalizando R$ 1.231.

Entre os principais gastos tiveram destaque prestação da moradia (R$ 367), pagamentos de crédito bancário (R$ 330), educação (R$ 274), empregada doméstico (R$ 232) e seguros (R$ 231).

Sobre perspectivas para 2011 a pesquisa aponta que 53% dos entrevistados acreditam que haverá aumento do consumo e 52% avaliam que haverá maior oferta de crédito para a população.

A pesquisa aponta também que 79% pretendem economizar mais em 2011, mas 48% também pretendem gastar mais neste ano. 

O brasileiro pretende pagar a maioria dos bens que vai adquirir em 2011 à vista.

Para o estudo, foram feitas 1.500 entrevistas domiciliares em 70 cidades do país entre os dias 24 e 31 de dezembro. O critério para classificação por classe utiliza o Critério de Classificação Econômica Brasil, que verifica o grau de instrução do chefe de família, as características do domício e a posse de bens.

Originalmente disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/892209-classe-c-ganha-19-milhoes-de-brasileiros-e-chega-a-101-milhoes.shtml

segunda-feira, 21 de março de 2011

Café Literário 2011

 Caros alunos!

Chamamos a atenção para a programação do Café Literário 2011.
Todos já disponíveis na Biblioteca em número de 10 exemplares cada. Venha fezer seu empréstimo e participe desse evento, somando pontos como atividade complementar.


26/04/2011
A Cabeça de Steve Jobs



16/04/2011


07/05/2011


Biblioteca

sexta-feira, 18 de março de 2011

Visita dos alunos do MBA de ICMS

Ficamos felizes em receber na Biblioteca os  alunos do MBA de ICMS, Carlos Magno, Rafael e Claudiana, buscando material de estudo. Na oportunidade o livro Curso de Direito Tributário, do Prof. Hugo de Brito Machado foi emprestado para pesquisa domiciliar.
Convidamos os demais alunos a nos visitarem para conhecer nosso acervo e instalações.




Biblioteca

quinta-feira, 17 de março de 2011

Doações são sempre bem-vindas!

Novas doações recebidas por intermédio da Secretaria da Mantenedora CDL. Excelentes livros! Já disponíveis para empréstimo.


CARROLL, James . Meu pai secreto. São Paulo: Landscape, 2004. 437 p.
DUNNING, John . Prazo finalão Paulo: São Paulo: Landscape, 2002. 205 p.
HALL, James W. Mistério sob as águas. São Paulo: Landscape, 2003. 334 p.
JORDE, Kristi ; ROCHA, Adriana . Uma criança especial. Rio de Janeiro: Ediouro, 1998. 315 p.
REED, John . A rota da seda. São Paulo: Landscape, 2003. 351 p.
TORGA, Miguel . Contos das montanha. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996. 241 p.
TRUSCOTT, Peter . Kursk: O orgulho perdido da Rússia. São Paulo: Landscape, 2003. 263 p.
Biblioteca

Leitura indispensável


Registramos a presença rotineira da Professora Ana Dias à Biblioteca, sempre buscando se atualizar por intermédio da vasta coleção de periódicos.

 

A leitura como opção para preencher o horário de intervalo é também rotina dos alunos do turno da manhã.


No período noturno os alunos se reunem para as últimas leituras, discussão e finalização do módulo I do Projeto Integrado I.

Biblioteca

quarta-feira, 16 de março de 2011

Contextualizando a disciplina







Professor: Mardônio Costa
Disciplina: Estatística Aplicada a Negócios
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Negócios
Diário do Nordeste

MERCADO FORMAL

Geração de empregos no Ceará e RMF é a maior do NE

16/3/2011

Estado criou 5.793 vagas celetistas em fevereiro. Na região metropolitana, o saldo foi de 6.290 novos postos

A criação de empregos formais (com carteira assinada) no Ceará em fevereiro foi o melhor resultado do Nordeste e o nono do País. O saldo de 5.793 novas vagas supera Bahia (3.127) e Pernambuco (2.069). Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgados ontem.

O resultado no Estado é a diferença entre os 40.033 postos de admissões e 34.240 demissões. O desempenho foi proveniente dos resultados dos setores de serviços (que gerou 3.585 empregos) e construção civil (1.812), seguidos da indústria de transformação (469) e comércio (432). A agropecuária foi o único setor que registrou saldo negativo (-851).

O saldo é também o maior para um mês de fevereiro desde 2004, segundo dados disponíveis no site do MTE. O diretor de Estudos e Pesquisas do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Junior Macambira, prefere, no entanto, não analisar o desempenho como um recorde. Para ele, o resultado representa uma novidade positiva para o mercado de trabalho.

"Os primeiros meses de cada ano sempre apresentam tendência de queda", afirma Macambira. "É uma acomodação natural, por conta dos desligamentos das vagas temporárias contratadas no fim do ano anterior". Ele faz ainda outra análise. "O Ceará superar outros estados do Nordeste que têm uma economia robusta foi uma surpresa agradável", avalia Macambira, referindo-se a Bahia e Pernambuco. "O resultado superou a expectativa do mercado para fevereiro".

Concentração na RMF

O comportamento do mercado de trabalho no Estado tem forte contribuição da região metropolitana de Fortaleza. A RMF registra saldo de 6.290 novas vagas, o melhor resultado do Nordeste e o sexto do País, de acordo com levantamento feito entre nove regiões metropolitanas pelo MTE.

Segundo Macambira, os empregos formais são concentrados na RMF porque é onde o setores produtivos são mais organizados. "No interior, o emprego formal é diminuto por conta das particularidades dos municípios que não têm condições de absorver grandes estabelecimentos", explica.

Construção civil

De acordo com o diretor do IDT, a construção civil vem se destacando na economia cearense na geração de emprego. "Apesar da rotatividade, que é muito forte e frequente, são muitas obras que vão manter o mercado de trabalho em crescimento", afirma Júnior Macambira.

No acumulado do primeiro bimestre deste ano, o setor registra saldo de 1.769 postos de trabalho criados. Em 12 meses, encerrados em fevereiro, foram criadas 12.761 novas vagas na construção civil.

Na RMF, a construção civil também é o segundo maior setor em geração de emprego. Em fevereiro, o saldo é 2.105 novas vagas. Nos dois meses do ano, o acumulado é de 2.346 postos.

Serviços é vocação

O setor de serviços lidera a geração de emprego formal o Estado e na RMF. "É a vocação do mercado de trabalho do Ceará", diz Macambira. "Sempre consegue superar os demais setores".

No Estado, os saldos do setor são de 3.585 empregos em feveiro e de 5.754 no bimestre. Na RMF, estes números são 2.909 e 4.931, respectivamente.

Indústria e comércio

A indústria de transformação é a terceira geradora de emprego em fevereiro no Estado, com 432 postos formais. No ano, o saldo é de oito vagas. Na RMF, estes valores sobem para 977 e 716, naquela ordem.

O comércio anotou desempenho positivo no mês passado (432), mas no bimestre o saldo é negativo (-690). A perda, segundo Macambira é "resquício do fim do ano anterior". "Dezembro e janeiro sempre registram queda", diz.

Para ele, se fevereiro registra crescimento, nos meses seguintes, o comportamento do mercado de trabalho será "igual ou superior". "A expectativa é de alta, puxada pelo serviço, com recuperação na indústria e continuidade na construção civil"

À frente

"O Ceará superar outros estados do Nordeste foi uma surpresa agradável"

Júnior Macambira

Diretor de Estudos e Pesquisas do IDT
NO PAÍS

Desempenho positivo é disseminado e recorde

Brasília. O saldo de criação de novos empregos com carteira assinada voltou a bater recorde em fevereiro e fechou o mês em 280.799 vagas, o melhor desempenho para o segundo mês do ano, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.

Com a contabilização das declarações de janeiro entregues pelas empresas fora do prazo, o saldo líquido de vagas com carteira assinada naquele mês foi revisado de 152.091 para 167.943. Com isso, no acumulado do primeiro bimestre deste ano, a criação de novos postos de trabalho foi de 448.742, resultado também recorde para o período. A meta do governo para este ano é atingir 3 milhões de novos empregos formais.

O desempenho positivo da geração de empregos em fevereiro foi disseminado em todas as regiões do País. Todas as regiões registram recorde para o mês na criação de vagas.

Entre os setores da economia, o ramo de serviços foi o que obteve o melhor resultado, com saldo líquido de 134.342 novas vagas. "O setor de serviços foi influenciado pelos efeitos positivos do carnaval, principalmente nos ramos de hotelaria e restaurantes. Apesar de ter sido em março este ano, em fevereiro já começam os preparativos", afirmou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Para ele, o aumento das concessões do seguro-desemprego em 2010 se deve à alta rotatividade do mercado de trabalho brasileiro e pela maior oferta de emprego no País, que faz com que alguns trabalhadores optem por buscar novas vagas de trabalho.

CAROL DE CASTRO
REPÓRTER

Originalmente disponível em:
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=948217

Contextualizando a disciplina







Professor: Mardônio Costa
Disciplina: Estatística Aplicada a Negócios
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Negócios
Diário do Nordeste

2º MELHOR RESULTADO DO NE

Varejo cearense vende 12% a mais em janeiro


16/3/2011







































No Ceará, a atividade comercial registrou desempenho acima da média nacional, que avançou 8,3%

O varejo cearense começou 2011 no azul. Com expansão de 12,2% em suas vendas de janeiro ante igual mês do último ano, a atividade comercial registrou índice acima da média nacional, que fechou em 8,3%.

O resultado atingido pelo Ceará também o posiciona na segunda colocação entre os estados nordestinos, ficando atrás apenas da Paraíba, onde os varejistas puderam comemorar vendas 19,4% maiores. No acumulado de 12 meses, a expansão alcança 13,9%. Os dados integram a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No indicador mensal, destaque para o desempenho do setor de Livros, jornais, revistas e papelaria, que recebeu incremento de 62,6% nas vendas do primeiro mês deste ano ante janeiro de 2010. A sazonalidade do setor, motivada pela volta às aulas, exerceu forte influência sobre o resultado.

"Neste ano, sentimos que as vendas de material escolar foram maiores. Além desse fator, acredito que a campanha de incentivo à leitura também levou mais pessoas às livrarias e, consequentemente, fez com que elas comprassem mais livros", comentou a diretora do Sindicato do Comércio Varejista de Livros do Ceará (Sindilivros), Mileide Flores.

Na sequência, os melhores resultados no Estado foram atingidos pelos seguintes setores varejistas: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (26,1%); Móveis e eletrodomésticos (14,9%) e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (13,3%). Em sentido oposto, houve variação negativa apenas nas vendas do setor de Combustíveis e lubrificantes (-1,8%).

Classes C e D

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza, Freitas Cordeiro, destaca que as classes socioeconômicas C e D também exerceram forte pressão para incremento nas vendas no varejo. "Mesmo sendo um Estado considerado pobre, estamos desenvolvendo a nossa economia. As classes C e D são preponderantes no Nordeste e no Ceará. Quando essas pessoas ampliam o seu poder de compras já se vê os resultados", ressalta o empresário. Segundo Freitas Cordeiro, o resultado de fevereiro já sinaliza para uma leve queda nas vendas.

"Já para março, por conta da Campanha Fortaleza Liquida (que tem início amanhã e se estende até o dia 27), devemos ter um mês de retomada", diz. Iniciada em janeiro, a alta da taxa de juros não se refletiu ainda no desempenho do comércio varejista naquele mês.

Na comparação com janeiro do ano passado, o comércio registrou crescimento de 8,3%, o que mostra uma desaceleração ante o resultado de dezembro, quando, nessa mesma base de comparação, o setor havia tido acréscimo de 10,2%. Nos últimos 12 meses terminados em janeiro, o índice do IBGE acumula alta de 10,7%.

Retomada

"Mesmo sendo um Estado pobre, estamos desenvolvendo a nossa economia"

Freitas Cordeiro
Pres. da Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza

LÍVIA BARREIRA
REPÓRTER

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Professor: Mardônio Costa
Disciplina: Estatística Aplicada a Negócios
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Folha.com

Mercado
15/02/2011 - 09h00

Vendas do comércio batem recorde em 2010, aponta IBGE

PEDRO SOARES
DO RIO

As vendas do comércio varejista, em volume, bateram recorde em 2010: cresceram 10,9%, a maior expansão desde 2001, quando teve início a pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 2009, a alta havia sido de 5,9%.

Em dezembro, as vendas do varejo ficaram estáveis na comparação com novembro. Já em relação a dezembro de 2009, houve crescimento de 10,1%.

Imposto menor no 1º tri impulsionou recorde do varejo em 2010

O setor foi beneficiado pelo crescimento da renda, do emprego e do crédito. O câmbio também ajudou, ao baratear produtos importados.

Os setores que mais contribuíram para o crescimento no ano foram hiper e supermercados (9,0%), móveis e eletrodomésticos (18,3%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (8,8%) e tecidos, vestuário e calçado (10,7%). O pior desempenho ficou com combustíveis e lubrificantes (6,6%).

Em dezembro, o resultado foi impulsionado pelos ramos de tecidos, vestuário e calçados (3,4%), material de informática (2,8%), artigos farmacêuticos (1,6%) e móveis e eletrodomésticos (1,4%). Os destaques negativos ficaram, por sua vez, com hiper e supermercados (-0,3%), que tem o maior peso no índice, e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,0%).

O IBGE pesquisa ainda o indicador do comércio varejista ampliado, que inclui veículos e material de construção _setores que vendem também por atacado. O índice fechou 2010 com alta de 12,2%.

As vendas de veículos registraram crescimento de 14,1%. Já as de artigos da construção avançaram 15,6%.

Em dezembro, o comércio varejista ampliado teve alta de 2,1% ante novembro.

Pesquisa Mensal do Comércio (Dez2010) - IBGE.

Originalmente disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/875807-vendas-do-comercio-batem-recorde-em-2010-aponta-ibge.shtml

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Professor: Mardônio Costa
Disciplina: Estatística Aplicada a Negócios
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OPOVO online

23/02/2011
Brasil terá crescimento sustentável

País superou o período de ''porre de crescimento'' com expansão intensa para chegar a um ''crescimento mais cuidadoso'' e sustentável, segundo o especialista Antoninho Marmo Trevisan

Brasil vai continuar atrativo para investidores, aposta Antoninho Marmo Trevisan (BANCO DE DADOS)

Depois de um período de oito anos de “porre de crescimento” em que o Brasil precisava se expandir economicamente de forma intensa, o governo da presidente Dilma Rousseff deve prezar por um “crescimento mais cuidadoso”, segundo Antoninho Marmo Trevisan, presidente do conselho consultivo da BDO auditores independentes e da Trevisan Outsourcing.

O executivo vai palestrar hoje sobre o tema Conjuntura Econômica Brasileira: Desafios e Perspectivas no hotel Gran Marquise durante a comemoração do aniversário de 25 anos do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Ceará (Ibef - CE).

Trevisan explicou que o País deverá continuar crescendo, mas já “atendeu o básico” incrementando o número de pessoas na classe média e dando ganho real ao salário mínimo. “Vamos continuar crescendo, mas olhando principalmente para os déficits públicos”. Ele explicou que a eficácia dos gastos públicos e o crescimento com qualidade serão importantes para que o desenvolvimento seja contínuo.

O País também continuará atrativo para investidores, de acordo com Trevisan, já que possui três características importantes: democracia plena conjugada com uma inflação controlada e crescimento econômico. “São elementos-chave para um investidor com apetite. É a primeira vez na história brasileira em que esses fatores estão congregados”, destacou.

Sobre a questão da guerra cambial, Trevisan destacou que a moeda brasileira vai continuar forte e que os investidores vão continuar a procurando o país.

Trevisan disse ainda que o Ceará vai receber um MBA em gestão de esportes que já existe há 10 anos em outros estados brasileiros. O objetivo é formar gestores para os novos projetos advindos com a Copa do Mundo de 2014.

Controle da inflação

Distanciando-se do centro da meta de 4,5%, a inflação é uma preocupação crescente em virtude de alguns fatores: o maior poder aquisitivo da população e o crescimento da renda, além de uma liquidez intensa, com recursos vindos do Exterior. Paralelamente a essa tendência, o Governo ainda tem como principal medida de contenção a taxa básica de juros, a Selic. Para ele, esse instrumento é importante, mas não pode ser o único. Conter gastos públicos, aplicar políticas de desoneração e redução da carga tributária são alguns fatores essenciais para essa continuidade.

Para o presidente do Ibef Ceará, Sérgio Melo, “só o aperto monetário não resolve”. Segundo ele, a elevação da taxa de juros é uma medida emergencial. A solução é cortar gastos. “O Governo gasta perdulariamente e de forma exagerada, o que não gera riqueza, mas provoca inflação”.

Como

ENTENDA A NOTÍCIA

Crescer a altas taxas por ano pode não ser sustentável ao longo do tempo. O País precisa fortalecer as bases para a estabilidade macroeconômica e melhorar a competitividade, fortalecendo a infraestrutura e a logística.

Teresa Fernandes

Originalmente disponível em:
http://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/2011/02/23/noticiaeconomiajornal,2105836/brasil-tera-crescimento-sustentavel.shtml

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Professor: Mardônio Costa
Disciplina: Estatística Aplicada a Negócios
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Economia
Diário do Nordeste

ECONOMIA BENEFICIADA (02/03/2011)

Classe C puxa vendas em higiene e beleza

























No Ceará, já há empresas que refizeram sua linha de produção, dando maior enfoque a esse nicho de mercado.

O setor de cosméticos acumulou bons resultados em 2010. O Brasil continuou entre os três principais mercados do mundo na atualidade. E para continuar vivo nessa acirrada disputa pelo consumidor brasileiro, neste ano, o segredo é cativar, cada vez mais, o consumidor da classe C. Segmento de mercado que já representa o maior percentual das vendas de todos os itens de beleza no País.

Segundo pesquisa sobre hábitos de consumo e comportamento, realizada pelo Instituto Data Popular, com cinco mil pessoas distribuídas nas regiões metropolitanas das maiores cidades brasileiras, a nova classe média é quem detém a maior participação no volume vendido de protetor solar (49,40%), creme corporal (53,00%), maquiagem (53,66%), perfumes (53,72%), esmalte ( 53,93%), sabonete (54,05%), desodorante (54,11%), xampu (54,18%), creme facial (54,88%) e creme dental (56,38%).

O levantamento também fez uma análise comparativa do mercado entre nos últimos 30 dias dos anos de 2003 e 2010. O crescimento de consumo de homens e mulheres foi percebido em todas as classes sociais. Porém, evidencia-se, segundo a pesquisa, um aumento na compra dos produtos de beleza de maior ou de mesma proporção em determinados da participação das camadas mais populares em relação às classes A e B.

O estudo mostra, ainda, que, nos últimos nove anos, a elevação na quantidade de mulheres e a migração de milhões de famílias das camadas mais pobres para a classe C foi determinante para o avanço desse perfil de cliente no Brasil. Para o presidente do Sindicato das Indústrias Químicas, Farmacêuticas e da Destilação e Refino de Petróleo do Ceará (Sindquímica-CE), José Dias Vasconcelos, a economia local foi uma das mais beneficiadas com esse fenômeno.

Ceará forte

"No Nordeste e, especialmente, no Ceará, por ser um dos estados mais pobres da região, houve uma ampliação mais significativa do poder de compra. Não temos os números porque as empresas mantêm isso em sigilo, mas é notório o ganho no faturamento a cada ano. Estimo que a média de crescimento seja de 18% a 20% por ano", disse o representante do Sindquímica.

Ele ressaltou também que todas as empresas de conhecimento dele estão modernizando suas instalações e gerando empregos. Para ele, o Estado ocupa uma posição de destaque também na produção, sendo um dos polos da indústria de cosmético da região nordestina. "Estamos em fase crescente, disputando mercado com Bahia e Pernambuco", completou José Dias.

Investimentos

O proprietário da empresa Biomática, José Dias, revelou que nos últimos meses de 2010 reposicionou a linha de produtos da empresa. Com base nesse avanço da classe C, foram direcionados mais de 50 itens com foco específico desse tipo de consumidor. Conforme o empresário, desde 2006, quando foi criada a Biomática, o aumento anual do faturamento é de aproximadamente 50%. "Com esse trabalho voltado para a nova classe média, esperamos ampliar ainda mais esse índice de crescimento", acrescentou.

Mercado

"Estimo que a média de crescimento seja de 18% a 20% por ano no Ceará"


José Dias Vasconcelos
Presidente do Sindquímica-CE


12,6% A MAIS


Setor movimentou R$ 27,5 bilhões no ano passado


Há 1,6 mil empresas espalhadas no País, que empregam direta e indiretamente mais de 4,2 milhões de pessoas

Em 2010, o faturamento de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos foi o maior da série histórica dos últimos 15 anos. O setor movimentou R$ 27,5 bilhões nominais ante R$ 24,4 bilhões do ano imediatamente anterior, uma elevação de 12,6%.

Existem 1,6 mil empresas espalhadas no País, que empregam direta e indiretamente mais de 4,2 milhões de pessoas. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec).

"Uma das razões deste crescimento do setor, além da modernização do parque industrial, do investimento em marketing e da inovação tecnológica das indústrias, é a democratização do consumo e do maior acesso a produtos pelas classes D e E, principalmente em produtos de higiene", contou João Carlos Basílio, presidente da Abihpec.


Avanço baixa renda


"Essa esfera da sociedade duplicou o consumo de protetores solares, ampliou em mais de 1.000% a compra de enxaguatórios bucais e ampliou em média 2% a 3% o consumo de sabonetes de barra e cremes dentais. Produtos como esses são essenciais para a manutenção da saúde da população com aumentos de preços inferiores à inflação, uma combinação ideal para o aumento de hábitos saudáveis de higiene".

As exportações de produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC) cresceram 17,8% em 2010, chegando a US$ 693 milhões, contra US$ 588 milhões em 2009. As importações destes produtos ao Brasil também se ampliaram, atingindo US$ 696 milhões contra US$ 456 milhões no ano imediatamente anterior, alta de 52,6%.


Expectativas


A projeção da entidade aponta que a expectativa em 2011 é que as indústrias de HPPC faturem R$ 31,12 bilhões, avanço de 13,2% sobre o ano passado. Até 2013, o consumo per capita de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos deve atingir US$ 178. (ISJ)


ILO SANTIAGO JR.
REPÓRTER

Originalmente disponível em:
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=942174

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Professor: Mardônio Costa
Disciplina: Estatística Aplicada a Negócios
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Economia
Diário do Nordeste

CRESCIMENTO DE 16,7% 13/01/2011 D. Nordeste Negócios

Comércio supera vendas projetadas com otimismo

Resultado é superior às estimativas do setor, de expansão máxima de 15% em 2010, superada já em novembro

O comércio varejista ampliado do Ceará, que também inclui as atividades de veículos e materiais de construção, anotou um crescimento de 16,7% no volume de vendas entre janeiro e novembro de 2010, em comparação com igual período do ano anterior.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com o bom desempenho nas vendas, a receita nominal do setor, em igual intervalo, evoluiu 19,8%.

Ambas as variações são acima da média nacional, respectivamente, de 11,9% e 19,8%. Além disso, a atuação cearense é a segunda melhor do País, atrás somente do Espírito Santo.

Quando se analisa o volume e a receita nominal de vendas com ajustes sazonais, o comércio do Estado cresceu, na ordem, 1,9% e 3,1% no mês de novembro, em relação ao mês anterior, valores acima da média brasileira.

Expectativas superadas

Para o presidente do Sindilojas (Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza), Cid Alves, o resultado supera inclusive as previsões feitas anteriormente para o fechamento do ano, superadas já em novembro. "Há cinco meses, eu tinha dito que o comércio do Estado iria crescer, em 2010, no mínimo 12% e no máximo 15%. Só em novembro, esse número foi superado, e como dezembro contribui muito com a gente, o crescimento no ano deve ficar entre 17,5% e 18%. É um grande presente", afirma.

Informalidade

Conforme explica Cid Alves, o volume de vendas e a receita nominal do varejo cearense poderiam ser até três pontos percentuais superiores caso não houvesse a informalidade, segmento do comércio não analisado pelo IBGE para a elaboração do levantamento. "O desempenho do comércio foi muito bom, mas tem uma coisa que é preocupante. O setor de confecções tem sido muito afetado pela informalidade, o que está gerando uma forte evasão de receita", opina Alves.

Estímulos ao consumo

Os números otimistas no acumulado de 2010 tem relação, de acordo com o presidente do Sindilojas, com a base de comparação, o ano de 2009, período que ainda sofria "ressaca" da crise econômica mundial de 2008, além das medidas macroprudenciais tomadas pelo Governo Federal para estimular o consumo.

"O mercado interno reagiu às medidas que o Governo Federal implantou, principalmente o setor de automóveis, que gerou muitos empregos, e a construção civil. Alguns comerciantes da construção chegaram a crescer mais de 50%", ressalta.

Livros e jornais lideram

Quem está puxando o volume de vendas do varejo cearense no acumulado de 2010 é o grupo Livros, Jornais, Revistas e Papelarias (27,7%); Veículos, motocicletas, partes e peças (21,8%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (19,1%); e Móveis e eletrodomésticos (17,3%).

Na receita nominal, Livros e jornais também lideram a expansão (30,8%), seguidos de Supermercados e produtos alimentícios (22,2%); Veículos (21,7%); Móveis (21,4%), Materiais de construção (20,3%); e Tecido, vestuário e calçados (19,7%).

No País, o volume de vendas do comércio varejista ampliado apresentou incremento de 11,9% no acumulado de janeiro a novembro de 2010. A receita nominal ampliou 14,7% no período, segundo o IBGE. Se for considerado somente o mês de novembro, ante outubro anterior, a alta foi de, respectivamente, 17% e 19,8%.

Ao considerar o desempenho nacional no penúltimo mês do ano que passou, com ajustes sazonais, a expansão nacional foi de, respectivamente, 1,1% e 1,2% em novembro, ante outubro. Com o índice, o volume de vendas alcançou o melhore resultado desde agosto, quando cresceu 1,7%, e atinge a marca de sete meses consecutivos de evolução.

Em novembro, as vendas de material de construção no varejo assinalaram alta de 0,8% com relação a outubro de 2010, e de 15,8% sobre novembro do ano anterior. Já as vendas do grupo Veículos, motos, partes e peças subiram 0,2% na comparação com outubro, e 30,4% ante igual mês de 2009.

Seis das oito atividades levantadas pela PMC registraram incremento no volume de vendas no País, em especial equipamentos e material para escritório (10,5%).

Comemoração

"O crescimento no ano deve ficar entre 17,5% e 18%. É um grande presente"

Cid Alves
Presidente do Sindilojas

Originalmente disponível em:
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Professor: Mardônio Costa
Disciplina: Estatística Aplicada à Negócios
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Negócios
Diário do Nordeste

FORTE AVANÇO (05/01/2011)

Varejo no País registra alta de 10,3% em 2010

São Paulo. O varejo brasileiro cresceu 10,3% em 2010, em relação ao ano anterior, informou ontem a Serasa Experian, empresa especializada em análise de crédito. Em dezembro, o crescimento foi de 2,9% na comparação com novembro, já descontadas as influências sazonais.

O setor de material de construção teve a maior expansão no ano passado, de 17% em relação a 2009. Em seguida, aparece o ramo de móveis, eletroeletrônicos e informática, com expansão de 14,9%. O setor de veículos, motos e peças cresceu 10,9%. Entre os segmentos avaliados, houve retração de 0,4% em combustíveis e lubrificantes.

Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, os principais motivos para o crescimento do varejo em 2010 foram a oferta de crédito em condições favoráveis, o elevado grau de confiança dos consumidores. Para 2011, os economistas esperam um crescimento positivo da atividade do comércio, mas em taxas mais moderadas.

Segundo a Serasa Experian, as medidas de aperto no crédito baixadas pelo Banco Central (BC) no início de dezembro, os prognósticos de aumentos nas taxas de juros e as promessas do novo governo de uma política fiscal mais austera em 2011 levarão a um avanço menos acelerado do consumo.

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Professor:  Mardônio Costa
Disciplina: Estatística Aplicada a Negócios
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Diário do Nordeste

CRESCIMENTO DE 16,7%

Comércio supera vendas projetadas com otimismo
13/01/2011

Resultado é superior às estimativas do setor, de expansão máxima de 15% em 2010, superada já em novembro

O comércio varejista ampliado do Ceará, que também inclui as atividades de veículos e materiais de construção, anotou um crescimento de 16,7% no volume de vendas entre janeiro e novembro de 2010, em comparação com igual período do ano anterior.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com o bom desempenho nas vendas, a receita nominal do setor, em igual intervalo, evoluiu 19,8%.

Ambas as variações são acima da média nacional, respectivamente, de 11,9% e 19,8%. Além disso, a atuação cearense é a segunda melhor do País, atrás somente do Espírito Santo.

Quando se analisa o volume e a receita nominal de vendas com ajustes sazonais, o comércio do Estado cresceu, na ordem, 1,9% e 3,1% no mês de novembro, em relação ao mês anterior, valores acima da média brasileira.

Expectativas superadas

Para o presidente do Sindilojas (Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza), Cid Alves, o resultado supera inclusive as previsões feitas anteriormente para o fechamento do ano, superadas já em novembro. "Há cinco meses, eu tinha dito que o comércio do Estado iria crescer, em 2010, no mínimo 12% e no máximo 15%. Só em novembro, esse número foi superado, e como dezembro contribui muito com a gente, o crescimento no ano deve ficar entre 17,5% e 18%. É um grande presente", afirma.

Informalidade

Conforme explica Cid Alves, o volume de vendas e a receita nominal do varejo cearense poderiam ser até três pontos percentuais superiores caso não houvesse a informalidade, segmento do comércio não analisado pelo IBGE para a elaboração do levantamento. "O desempenho do comércio foi muito bom, mas tem uma coisa que é preocupante. O setor de confecções tem sido muito afetado pela informalidade, o que está gerando uma forte evasão de receita", opina Alves.

Estímulos ao consumo

Os números otimistas no acumulado de 2010 tem relação, de acordo com o presidente do Sindilojas, com a base de comparação, o ano de 2009, período que ainda sofria "ressaca" da crise econômica mundial de 2008, além das medidas macroprudenciais tomadas pelo Governo Federal para estimular o consumo.

"O mercado interno reagiu às medidas que o Governo Federal implantou, principalmente o setor de automóveis, que gerou muitos empregos, e a construção civil. Alguns comerciantes da construção chegaram a crescer mais de 50%", ressalta.

Livros e jornais lideram

Quem está puxando o volume de vendas do varejo cearense no acumulado de 2010 é o grupo Livros, Jornais, Revistas e Papelarias (27,7%); Veículos, motocicletas, partes e peças (21,8%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (19,1%); e Móveis e eletrodomésticos (17,3%).

Na receita nominal, Livros e jornais também lideram a expansão (30,8%), seguidos de Supermercados e produtos alimentícios (22,2%); Veículos (21,7%); Móveis (21,4%), Materiais de construção (20,3%); e Tecido, vestuário e calçados (19,7%).

No País, o volume de vendas do comércio varejista ampliado apresentou incremento de 11,9% no acumulado de janeiro a novembro de 2010. A receita nominal ampliou 14,7% no período, segundo o IBGE. Se for considerado somente o mês de novembro, ante outubro anterior, a alta foi de, respectivamente, 17% e 19,8%.

Ao considerar o desempenho nacional no penúltimo mês do ano que passou, com ajustes sazonais, a expansão nacional foi de, respectivamente, 1,1% e 1,2% em novembro, ante outubro. Com o índice, o volume de vendas alcançou o melhore resultado desde agosto, quando cresceu 1,7%, e atinge a marca de sete meses consecutivos de evolução.

Em novembro, as vendas de material de construção no varejo assinalaram alta de 0,8% com relação a outubro de 2010, e de 15,8% sobre novembro do ano anterior. Já as vendas do grupo Veículos, motos, partes e peças subiram 0,2% na comparação com outubro, e 30,4% ante igual mês de 2009.

Seis das oito atividades levantadas pela PMC registraram incremento no volume de vendas no País, em especial equipamentos e material para escritório (10,5%).

Comemoração

"O crescimento no ano deve ficar entre 17,5% e 18%. É um grande presente"

Cid Alves
Presidente do Sindilojas


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Professor Mardônio Costa
Disciplina: Estatística Aplicada a Negócios
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04/01/2011 - 08h39

Empresas admitem ter preconceito com consumidores das classes C e D

DE SÃO PAULO

Sete em cada dez empresas que atuam no mercado popular admitem existir algum tipo de preconceito ou resistência interna em suas organizações para atender o consumidor de baixa renda, informa reportagem de Claudia Rolli para a Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

Somente 20% dos profissionais consideram estar de fato preparados para fazer negócios em um mercado que movimenta cerca de R$ 900 bilhões, se considerada somente a massa de renda dos brasileiros das classes C (com renda familiar de 3 a 10 salários mínimos) e D (1 a 3).

Os resultados são apontados em pesquisa realizada, a pedido da Folha, pelo Instituto Data Popular, especializado em baixa renda. No levantamento foram ouvidos 117 executivos, em cargos de comando, de cem empresas com faturamento anual a partir de R$ 100 milhões e que já oferecem produtos e serviços para a nova classe média.


Editoria de arte/Folhapress















































Originalmente disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/854577-empresas-admitem-ter-preconceito-com-consumidores-das-classes-c-e-d.shtml

terça-feira, 15 de março de 2011

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Professor: Mardônio Costa
Disciplina: Estatística Aplicada a Negócios
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Para especialista, os melhores executivos devem saber conversar e tirar proveito do mercado emergente brasileiro

Pedro Marques, iG São Paulo
25/01/2011 05:56

O crescimento da renda de classes sociais próximas da base da pirâmide está transformando não só o consumo, mas também o mercado de trabalho brasileiro. Se há poucos anos esse segmento da população era praticamente esquecido pelos executivos na hora de bolar estratégias de atuação, hoje é praticamente impossível ignorar a existência das classes C (com renda familiar de 3 a 10 salários mínimos) e D (de 1 a 3 salários mínimos). Afinal, juntas elas movimentam cerca de R$ 900 bilhões por ano. O problema é: as empresas ainda não sabem aproveitar todo o potencial oferecido por essa parcela de brasileiros.

Levantamento realizado pela consultoria Data Popular, especializada em apurar dados e hábitos de consumo das classes de baixa renda, revelou que os executivos ainda mostram resistência para lidar com esse novo mercado. Entre os 117 profissionais entrevistados, todos em cargos de direção de 100 empresas com faturamento superior a R$ 100 milhões, cerca de 70% disseram haver algum tipo de preconceito ou resistência para lidar com as classes C e D.

“Existe um abismo gigantesco de profissionais prontos para falar com esse consumidor. É uma matéria que não se aprende na faculdade”, afirma Renato Meirelles, sócio-diretor da Data Popular. Na opinião de Meirelles, as universidades não preparam o futuro gestor para dialogar com as pessoas de renda mais baixa. “O que você aprende na faculdade foi pensado em países desenvolvidos e para classes mais altas.”

Patinho feio

Meirelles defende que falar com as classes de baixa renda é uma oportunidade e tanto para o desenvolvimento profissional. “O dinheiro mudou de mãos no Brasil. Hoje essa é a parcela da população que mais consome”, justifica. E ele acredita essa situação não é passageira.

“É um movimento que veio para ficar. Não há um dado político ou econômico que indique uma reversão desse quadro. O Brasil tende a se consolidar com uma grande classe média, com o desaparecimento da classe E nos próximos anos.”

Para Meirelles, a resistência em trabalhar com as classes da base da pirâmide social se dá porque os executivos têm “complexo de patinho feio”. “Existe um sentimento de que se o profissional está trabalhando com as marcas para baixa renda é um executivo de segunda classe. Isso é bobeira, hoje os melhores executivos, os mais preparados, são aqueles que falam e atuam para esse mercado emergente brasileiro. O patinho feio virou cisne. E bem rápido.”

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