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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Prêmio SEFIN de Finanças Públicas - 5ª edição

A Biblioteca recebeu de doação do Presidente da CDL, Dr. Freitas, a 5ª edição da publicação "Prêmio SEFIN de Finanças Municipais".

A obra, depois de registrada, catalogada e classificada, fará parte do acervo da Biblioteca e estará disponível para empréstimo.



Ingressando ou retornando... sejam bem-vindos!

Prezados Alunos e Professores,

Desejamos aos calouros e aos veteranos um feliz 2012.1, que este período seja repleto de novos conhecimentos e experiências e que suas metas sejam atingidas.

A Biblioteca está de portas abertas para recebê-los e atendê-los em suas necessidades de informação e pesquisa.

A leitura é essencial para a trajetória acadêmica. Compareça e usufrua do nosso espaço e acervo!



quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O Ocidente está preste a declarar guerra à China!



Os motivos são graves. A China vinha sorrateiramente se preparando há tempos com estratégias para enfraquecer o futuro inimigo. Ela conseguiu, destruindo todas as estruturas econômicas dos países ocidentais. O Ocidente está em profunda crise econômica, só resta reagir com o uso de sua estrutura militar antes que seja tarde demais. Por isso o primeiro ataque será a qualquer momento.

Você se assustou? Ainda bem que podemos brincar com coisas sérias numa situação seríssima.

A economia ocidental realmente está em profunda crise e todos querem culpar a China.

Mas a China não tem culpa nenhuma. Ela apenas retirou o pano sob o qual se escondiam os resultados negativos que as falsas políticas sociais produziram no Ocidente. É necessário ter política social, mas isso é tarefa de governo e não se pode impor tal tarefa ao cidadão que cria empregos. Quando se cria vantagem para uma pessoa e desvantagem para outra, é óbvio que se cria um desequilíbrio operacional, e um dia a conta chegará ao próprio beneficiário. As políticas sociais, no âmbito trabalhista, são 100% originárias da demagogia política, porque são direitos artificiais oferecidos às custas de quem, ao criar um emprego, já está praticando o maior ato social. Um direito trabalhista não é um direito social, ele é um assalto institucional que obriga a vítima (o empregador) a colocar a mão no bolso e passar o dinheiro para uma terceira pessoa (o empregado), do qual o assaltante (o governo) espera um repasse da parcela em forma de “voto”. E chamam isso de política social.

Puro engano! A verdadeira política social é quando toda a sociedade, representada por seu governo, se mobiliza para ajudar quem necessita, mostrando como deveria realmente ser eficiente com a saúde, a segurança, a educação, para seus cidadãos contribuintes. Mas ele não o faz, para priorizar com mais recursos os salários milionários do corporativismo do Estado; para alimentar a corrupção e acobertar a incompetência administrativa, expressa na má qualidade dos eleitos pela maioria inculta ou inconsciente de eleitores. A carga tributária e a ineficiência administrativa são diretamente proporcionais ao índice de corrupção e demagogia do país.

Nós só temos que agradecer, e muito, à China.

Quando um político, demagogo por excelência, fala que mais de 40 milhões de brasileiros chegaram à classe média nos últimos anos não é porque o poder de compra deles aumentou, mas é porque o produto do sonho de consumo deles tornou-se muito barato e acessível, graças à China. “Não foi Maomé que foi à montanha, mas a montanha que foi até Maomé.”

Não fosse pela China, nós estaríamos pagando mais de R$ 500,00 por uma camisa e não R$ 25,00. Uma chapa de agulhas para máquina de costura reta, que há 30 anos se importava do Japão por US$ 6,00 (seis dólares) e se vendia por R$ 30,00, hoje se importa por US$ 0,20 (vinte centavos de dólar) e se vende por R$ 1,00. Tudo isso porque a China tem uma carga tributária entre 10% e 12% do PIB, e não de 40% como a nossa. Porque o chinês ama o trabalho e sua produção de um dia vale por cinco dias de produção de um trabalhador ocidental. Produz bem e barato porque vende apenas seu trabalho e não leva para a empresa empregadora obrigações produzidas por direitos artificiais de leis demagogas que só servem para aumentar o custo do produto e a ociosidade do trabalhador. Na China recolhem-se apenas tributos para a previdência social.

Prestem atenção a esta realidade da nossa sociedade:

Quando uma pessoa vai trabalhar para uma empresa, só fica preocupada com os direitos que os políticos criaram para ela, como vale-transporte e alimentação, direitos de maternidade, paternidade, férias, 13º, PLR etc., e reclamando de trabalho escravo, movimentos repetitivos, acúmulo de funções, pressão psicológica, carga horária rigorosa, riscos na viagem de ida e volta ao trabalho etc. Mas quando essa mesma pessoa, não encontrando trabalho nas empresas, decide montar seu próprio “ganha-pão” em casa, com uma máquina de costura ou outra coisa, ela passa a trabalhar 15, 16 horas por dia, visando a uma grande produção e boa qualidade. Quem é, nesse momento, seu escravizador? Ninguém. É a sua vontade de trabalhar. Quem é que está lhe tirando os direitos? Simplesmente não existem direitos. Existe, sim, a grande perspectiva de ser bem-sucedido, porque o sucesso só se alcança com muito trabalho, e não com direitos artificiais. E lá na China essa filosofia não é de uma pessoa, mas de toda a nação. É no trabalho que os chineses estão encontrando a solução de todos os seus problemas, o sucesso de 1,5 bilhão de pessoas.

Então nosso inimigo não está na China, mas dentro de casa. Em tudo o que torna nosso produto caro. Está na corrupção, na impunidade e, acima de tudo, nas leis trabalhistas, que só foram engenhadas e serviram para levar ao poder políticos corruptos e sindicalistas demagogos. Pior que, em pleno século 21, com o povo já culturalmente evoluído, ainda há “caras de pau” insistindo em novas leis, querendo reduzir a semana de trabalho de 44 para 40 horas, e que, com o Projeto de Lei 3941/89, já conseguiram aumentar o tempo de aviso prévio em até 300%, para onerar ainda mais o trabalho. Demagogia não falta para encarecer ainda mais o custo Brasil.

Gostaria de pedir a esses sindicalistas que nos demonstrem que, além da farta demagogia, possuem também inteligência e apresentem uma solução que possa resolver o atual problema.

Que promovam o ressurgimento das nossas indústrias, e em condições competitivas com as chinesas. E não me venham com a velha história de que os chineses ganham US$ 20 ou US$ 30 mensais porque nas cidades industriais o salário do operário, em moeda chinesa, é de 2 mil RMB (mais ou menos US$ 300), maior do que no Brasil; só que com 1 RMB se compra o equivalente ao que se compra com US$ 1 no Ocidente. Isso porque os preços internos não são inflacionados por altíssimos impostos e por leis trabalhistas demagogas.

Sindicalistas não sabem nada! E não têm o mínimo senso de responsabilidade em sua consciência, para pensar nos efeitos negativos de seus atos. Só sabem falar besteiras e, enquanto “defendem” os trabalhadores brasileiros, só usam produtos chineses!

Por Giuseppe Tropi Somma: empresário e presidente da Abramaco (giuseppe@cavemac.com.br)
http://www.costuraperfeita.com.br/edicao/6/materia/ponto-de-vista.html


Matéria sugerida por Juliano Fontenele
Aluno do Curso de Logística

120 livros acadêmicos para download gratuito

Os livros são disponibilizados pela Cultura Acadêmica, parte da Fundação Editora da UNESP.


 (Crédito: dny3d/Shutterstock.com


A Universidade Estadual Paulista (UNESP), através da Cultura Acadêmica (um dos braços de sua editora principal), está disponibilizando 120 títulos acadêmicos em formato digital para download gratuito. Os livros estão divididos em 23 áreas do conhecimento e são voltados para estudantes de graduação e pós-graduação que precisam de material de apoio para desenvolver projetos acadêmicos

Confira quais são os livros disponibilizados pela Cultura Acadêmica:


 Matéria sugerida pelo Prof. Bruno Leitão
 

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Veríssimo: As Mentiras que os homens contam


Luis Fernando Verissimo nasceu na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no ano de 1936. É filho do renomado escritor Erico Verissimo. Possui uma educação que passa por diversos colégios conhecidos e de prestígio, entre eles alguns localizados nos Estados Unidos. Verissimo estudou um tempo no exterior porque seu pai lecionou durante dois anos em uma Universidade da Califórnia, sendo, portanto, a mudança de país necessária. Parece que isso contribuiu de forma bastante positiva para a formação de Verissimo, que entre outras coisas, estudou música, atividade esta que se tornou um hobby e o saxofone, um companheiro inseparável.

Verissimo é jornalista e iniciou sua carreira no Jornal Zero Hora, na década de 60. Ele trabalhou em diversas seções do jornal. Paralelamente, trabalhou um tempo como tradutor, o que complementou sua renda. A partir de 1969, ganhou uma coluna no Zero Hora, mas no ano seguinte, passou a trabalhar na Folha da Manhã. Cinco anos depois, voltou ao antigo emprego e sua coluna passou a ser publicada também no Rio de Janeiro. O sucesso foi tão grande, que naquele mesmo ano foi publicado o livro “A Grande Mulher Nua” que reunia uma coletânea com os seus melhores textos.

Luis Fernando Verissimo mostra-se um escritor dinâmico e inteligente. Detentor de uma vasta produção literária escreveu inúmeras obras que se tornaram conhecidas em todo o mundo e foram traduzidas para diversos idiomas, mostrando a versatilidade e o alcance dos seus livros. Admirado por seus colegas de profissão, chegou a escrever também roteiros para a televisão, entre eles o da minissérie Comédias da Vida Privada, que foi sucesso absoluto. Tornou-se conhecido também por causa das tirinhas “As Cobras”, publicadas em alguns jornais brasileiros em que os personagens principais são duas cobrinhas que sempre estão filosofando e conversando com Deus.

Agora, depois dessa breve biografia, iremos falar um pouco a respeito do livro “As Mentiras que os Homens Contam”, que é de sua autoria, sendo um dos mais elogiados pela crítica e pelos fãs em geral. Decidimos abordar esta obra, pois ela está presente no acervo da Biblioteca da Faculdade CDL e também porque reconhecemos a contribuição deste livro para a construção do panorama literário brasileiro, principalmente o do gênero de humor.

A marca registrada de Veríssimo é o bom humor. Em todas as suas obras, ele utiliza-se de um refinado toque de sarcasmo e ironia, que dá um toque todo especial ao livro. Em “As Mentiras que os Homens Contam”, essa característica torna-se ainda mais notória. Neste livro, Verissimo irá abordar de uma forma bastante divertida, sobre os relacionamentos entre homens e mulheres e os artifícios que muitas vezes os rapazes utilizam para convencer suas amadas de que não fizeram nada de errado. Pequenas mentirinhas, que são contadas para se evitar problemas futuros, segundo a visão do autor. Essas situações são retratadas de forma bastante cômica e a identificação do leitor com a narrativa é algo inevitável. Verissimo prova que levar o cotidiano com bom humor é essencial se o indivíduo quiser ter uma vida mais agradável. Sem dúvidas, um livro que vale a pena ser lido e faz jus a sua fama.

Ressaltamos que possuímos um exemplar disponível para empréstimo na Biblioteca. Esperamos que esta resenha tenha despertado seu interesse, caro leitor.

Aguardamos sua visita!

Resenha de Dadylla Oliveira
Estagiária de Biblioteconomia

sábado, 7 de janeiro de 2012

Resenha de Capitães de Areia em homenagem ao Dia do Leitor

Em comemoração ao Dia do Leitor, neste dia 07 de janeiro, postamos uma resenha especial.





AMADO, Jorge. Capitães da areia. 92. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998. 231 p.


Capitães da Areia é um livro do gênero romance escritor pelo renomado escritor baiano Jorge Amado. A obra foi publicada no ano de 1937, mas até hoje é lembrada por causa de seu enredo envolvente, e por meio dela, pessoas de todo o mundo passaram a conhecer a obra de Jorge Amado e tornaram-se fãs.

O escritor nasceu na cidade de Itabuna, na Bahia, no ano de 1912. Jorge Amado passou boa parte de sua infância em Ilhéus onde presenciou diversos conflitos entre grandes fazendeiros e exportadores de cacau, sendo esta uma temática recorrente em suas obras. A partir da década de 30, no Rio de Janeiro, ingressou no curso de direito e iniciou sua carreira literária. Suas produções continham referências ao socialismo e as injustiças sociais. Capitães da Areia faz parte dessa primeira fase do escritor. Nesta fase, as histórias de Jorge Amado eram consideradas documentárias e faziam referência aos problemas presentes na sociedade brasileira, causados em sua maioria por causa da transição da sociedade agrária para a industrial.

Foi eleito, em 1945, deputado estadual pelo partido comunista e teve seu mandato cassado, assim como os demais membros eleitos do partido. Fez uma longa viagem para a Europa e Ásia e só regressou aos pais em 1952. Anos depois, fundou o semanário “Para Todos” e foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras.

A segunda fase de sua produção literária foi iniciada com “Gabriela, Cravo e Canela”, em 1958. Nesta fase, suas histórias são marcadas por críticas carregadas de uma boa dose de humor e sátiras. Outros livros que se destacaram nesta fase foram Dona Flor e seus Dois Maridos, Teresa Batista Cansada de Guerra, entre outros.

Varias obras do escritor foram adaptadas para rádio, cinema e televisão, sendo traduzidos para mais de 30 idiomas. Jorge Amado foi agraciado com diversos prêmios. Em 1979, casou-se com a escritora Zélia Gattai. Publicou 25 romances, dois livros de memórias, duas biografias, duas histórias infantis e diversos contos, poesias e crônicas. Faleceu em 6 de agosto de 2001.

Um dos livros de Jorge Amado mais lembrado por causa de seu conteúdo atual e envolvente é Capitães da Areia. A história gira em torno de um grupo de menores abandonados que moram nas ruas da cidade de Salvador. Eles eram conhecidos como Capitães da Areia e o enredo ambienta-se na década de 30. Naquela época, o Brasil era afetado por uma epidemia de bexiga. A polícia destinava-se a perseguição dos menores, que cometiam delitos nas ruas. Porém, os policiais não tinham senso de justiça e sentiam um prazer sádico em torturar as crianças.

Sentindo-se menosprezados e injustiçados, os Capitães da Areia revoltam-se com sua condição e tornam-se agressivos. Porém, nas ruas encontram a liberdade que tanto necessitam. Abrigam-se em um velho trapiche (Espécie de armazém) abandonado, de onde vem o nome do grupo.

O trapiche é uma espécie de lar. É o único lugar onde se sentem verdadeiramente como uma família. O pequeno armazém ocupa lugar de destaque no decorrer da narrativa. É onde os Capitães da Areia fazem suas próprias regras. O lugar se mantém oculto, pois os policiais, pois mais investigações que façam, não conseguem descobri-lo. Apesar de se localizar na parte mais pobre da cidade de Salvador, é na Cidade Alta que os Capitães da Areia realizam seus furtos.

O que os menores têm em comum é a pobreza, o abandono, a desilusão e o preconceito que sofrem por parte dos demais habitantes da cidade que ignoram que essas crianças só precisam de uma oportunidade. Apesar de a obra ser de décadas atrás, percebemos que ela mantém sua atualidade, pois esse tipo de problema social ainda é uma recorrente na sociedade brasileira e, infelizmente, está longe de ter uma solução consolidada.  Por isso, a obra de Jorge Amado configura-se como um importante mecanismo de reflexão para todos que se preocupam com as problemáticas sociais. Sem dúvida, um livro que será para sempre reconhecido.

Em 2011, os diretores Cecília Amado e Guy Gonçalves adaptaram o livro para o cinema. O filme se mantém fiel a história original e para os amantes de filmes que foram baseados em livros é uma boa pedida.

A Biblioteca da Faculdade CDL dispõe em seu acervo de 2 exemplares de Capitães da Areia. Se ao ler esta pequena resenha, você se interessou pela história, saiba que ficaremos lisonjeados com sua visita à Biblioteca. O nosso intuito é despertar o gosto pela leitura, afinal, bons livros sempre serão bem-vindos.

Aguardamos sua visita!

Boas férias!


Resenha de Dadylla Oliveira
Estagiária de Biblioteconomia