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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

O DNA de uma equipe de alta performance

Por Marcelo Oliveira

Ter uma equipe de alta performance é mais do que simplesmente ter um amontoado de pessoas que cumprem metas e prazos. Essa equipe tem sempre um algo mais, algo que a diferencie. E o que seria esse algo a mais? Bom, listei algumas das atitudes que fazem parte de uma equipe de alta performance.

– A equipe deve manter uma postura de dono e pensar com propriedade sobre o que faz: a equipe tem que ter não só o domínio técnico sobre o processo, mas uma visão sistêmica e estratégica também, enxergando pontos de melhoria e oportunidades.

– O líder deve manter uma postura de empregado para entender melhor as necessidades da equipe: um líder deve ter acima de tudo empatia, afinal de contas as empresas precisam cada vez mais focar nas pessoas para atingir seus resultados.

– A equipe deve saber ver, ouvir e aprender: sabe aquela frase “a sua carreira é você quem faz”? Pois bem, saber ver, ouvir e aprender é a essência do desenvolvimento de uma pessoa, tanto pessoal quanto profissionalmente. Aproveitar as oportunidades de adquirir conhecimento, seja em cursos ou com colegas, pode fazer toda a diferença.

– A equipe deve entender que ser co-autor de muita coisa boa é melhor do que ser autor de algo muito ruim: a individualidade atrapalha quando falamos de uma equipe. Entender seu papel e a contribuição que se pode dar é fundamental! Os papéis devidamente distribuídos e um senso de colaboração com certeza geram resultados bem mais eficazes.

– Deve se correr riscos controlados para pensar fora da caixa e fazer mais com menos: Se a equipe domina o processo ela consegue visualizar riscos controlados, que não causarão impactos negativos no resultado final. Novamente, enxergar pontos de melhoria e oportunidades, já que isso pode reduzir esforço na realização da atividade. Isso não significa, porém, que ter pessoas a mais para fazer o que se fazia é algo negativo, como a redução de postos de trabalho. Pense, se com uma pessoa a equipe faz o que antes três faziam, significa que o resultado pode ser triplicado. Não faz sentido otimizar para ter o mesmo resultado se é possível triplicá-lo, certo?

– Um bom trabalho sempre deve ser reconhecido sem pensar na autoria: o reconhecimento é o combustível de uma equipe engajada. A motivação vindo do reconhecimento faz com que a pessoa se sinta cada vez mais parte da empresa. Deve-se no entanto não banalizar o reconhecimento. O grau de reconhecimento deve ser proporcionado ao desafio superado.

– O líder deve sempre buscar fazer algo sozinho para encantar a equipe: o líder deve inspirar a equipe sempre, mostrando que possui habilidades que condizem com o cargo, que provam porque lhe foi conferido o desafio de liderá-los. Não tem mais espaço para o líder estilo Capitão do Mato, que só tem o resultado por meio do estalar do chicote. A confiança se conquista, não tomada a força.

– O líder deve sempre construir um relacionamento honesto com a sua equipe: empatia novamente é a palavra-chave. A transparência na comunicação com a equipe deve acontecer sempre. A equipe tem que confiar no seu líder para poder trabalhar principalmente com o erro honesto. Confiança é sempre melhor do que o medo.

– A equipe precisa ter sempre postura de protagonista ao invés de vítima: deu errado? bola para frente e vamos trabalhar para que não aconteça isso novamente. Ficar lamentando ou buscando culpados não irá ajudar a recuperar o tempo perdido ou o impacto sobre o resultado.

– A equipe deve ter um espírito positivo para conseguir altos índices de felicidade per capita: confiança, comprometimento e transparência trazem bons resultados, mas o que realmente manterá o engajamento da equipe será o clima organizacional. Nada pior do que sair de casa já desanimado porque já está pensando em como serão sofríveis as horas no trabalho. O trabalho não precisa leve para ser agradável, mas o ambiente sem dúvida precisa ser acolhedor, a pessoa tem que ter vontade de ir para a empresa ao invés de ir somente por obrigação.

Independente se você faz parte de uma equipe ou lidera uma, espero que a lista tenha trazido inspiração ou insights.

Sobre o autor: Jornalista e entusiasta da Gestão do Conhecimento e Inovação. Focal Point de inovação na EMBRAER, coordenando atividades de captação de ideias e ministrando treinamentos de Inteligência Coletiva/Inovação Incremental e de introdução a ferramentas de captação de ideias, para fomentar a cultura de Inovação.

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