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sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Americana vende startup por US$ 1 bilhão e cria incubadora para mulheres empreendedoras

Depois de vender empresa por US$ 1 bilhão, Cindy Whitehead montou projeto para incentivar mulheres a desenvolverem seus negócios.

Cindy Whitehead, fundadora do The Pink Ceiling. (Foto: Divulgação)

Em  agosto de 2015, a startup norte-americana Sprout Pharmaceuticals inventou uma pílula que impulsionava desejos sexuais nas mulheres. O órgão americano Food and Drug Administration aprovou a invenção e, no dia seguinte, Cindy Whitehead, CEO da empresa, a vendeu para a gigante companhia farmacêutica Valeant Pharmaceuticals por US $ 1 bilhão.

A partir daí, a situação começou a se complicar em torno da pequena pílula rosa. A Valeant Pharmaceuticals se envolveu em escândalos por cobrar preços muito altos pelos seus medicamentos, o que incluía a nova pílula chamada de Addyi. Nas mãos da Valeant, o custo de produção duplicou, o que deixou os investidores americanos extremamente insatisfeitos.

Depois de abrir mão da Addyi, Cindy iniciou um projeto para ajudar outras empreendedoras. Seu mais recente projeto, chamado de "The Pink Ceiling ("teto rosa", em tradução literal), é uma mistura de empresa de capital de risco,  grupo de consultoria e incubadora. Na sede da empresa em Raleigh, na Carolina do Norte, as empreendedoras podem buscar apoio de mulheres empresárias e cientistas para desenvolverem  seus produtos e acompanharem  de perto a inclusão de suas ideias no mercado.

Em entrevista para o Business Insider, Cindy disse que a iniciativa tem o objetivo de ajudar mulheres que, como ela, tiveram grandes ideias e precisam tomar as rédeas de suas invenções. Até hoje, o The Pink Ceiling já "apadrinhou" três startups, mas apenas uma delas foi divulgada para o público. A empresa "Undercover Colors" desenvolveu um material que quando mergulhado em uma bebida pode detectar a presença de drogas e entorpecentes. A peça foi criada em 2014 por quatro estudantes de engenharia da Universidade Estadual da Carolina do Norte.

Cindy conta que o dinheiro da  venda da Sprout Pharmaceuticals foi o que a ajudou a construir o projeto e que os planos para o novo negócio são muitos. Durante a entrevista, ela disse que espera que 2017 seja o ano da "pinkcubator", ou seja, o ano onde sua incubadora voltada para mulheres seja responsável por um espaço de co-working muito bem estruturado. A empreendedora quer oferecer uma infraestrutura completa para que as mulheres possam entrar no mundo do empreendedorismo.

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