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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Inovação preocupa o pequeno varejo





NRF 12/01/2015
Inovação preocupa o pequeno varejo

Foi aberta ontem, em Nova York, a edição 2015 da principal feira mundial do varejo. Na pauta da National Retail Federation (NRF), tecnologia e inovação


Neila Fontenele
neilafontenele@opovo.com.br
                                                                    Divulgação
A NRF, em Nova York, é considerada a principal feira do varejo mundia

Na Times Square, principal cartão postal de Nova York, um aplicativo da Nike mapeia os locais onde as pessoas andam com tênis. Os passos dos consumidores são monitorados e transformados em banco de dados, com informações dos locais percorridos pelos corredores, bem como de onde param e se encontram com outros corredores. Esse tipo de tecnologia se renova rapidamente e parece uma sentença de morte ao pequeno varejo. Qual a chance do pequeno comércio ao competir com as grandes lojas que possuem esse tipo de informação?

A sensação inicial é de impotência diante da velocidade das mudanças e do nível de expansão das grandes redes. Mas, na prática, as coisas não acontecem com esse determinismo. No sábado, durante o workshop de preparação dos lojistas brasileiros para a edição 2015 da National Retail Federation (NRF), principal feira do varejo mundial, as informações sobre inovação e tecnologia eram repassadas com deslumbre e temor.

O evento ainda não havia começado e a cúpula mundial das entidades lojistas já havia passado uma tarde inteira em reunião para discutir as tendências e o que poderia ser aproveitado da programação. Com 248 palestras a serem realizadas até a próxima quarta-feira, no Jacob K. Javits Convention Center, em Nova York, a feira exige uma preparação para ser bem aproveitada e a meta era não desperdiçar a oportunidade e tentar fazer uma ligação entre as tendências e o que pode ser pensado para o Brasil.

Do encontro saiu uma programação mais sistematizada para a delegação brasileira, que tem aproximadamente 1.500 representantes, e apenas uma certeza: cuidado com os modelos de negócios que estão sendo desenvolvidos.Na era das incertezas, o consultor Rodrigo Demétrio, através de um sistema de teleconferência, mostrou de São Paulo o impacto de algumas tecnologias. “Existem novas formas de se ganhar dinheiro e de entregar gratuitamente produtos para o cliente”.

Os modelos, entretanto, não podem ser cristalizados e forçam o varejo a exercitar mais rapidamente o seu poder de adaptação. O líder de consultoria para o varejo da IBM, Alejandro Padrón, lembrava que os negócios estão sendo realizados com a velocidade dos pensamentos. A vantagem dos brasileiros é a facilidade de adaptação.

Os exemplos não faltam. A questão é que o Brasil precisa romper com a postura de “discípulo do primeiro mundo” e criar as suas próprias inovações. O presidente do conselho da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pelizzaro, diz: “Quem segue o modelo do outro, no máximo vai chegar aonde alguém já foi”.

O professor Nelson Barizelli, especialista em Finanças e Marketing, garante que não há razão para desespero: “Não há nenhum determinismo econômico”. Mesmo com as desvantagens nacionais de carga tributária e temor sobre o Brasil em ano de corte de gastos do setor público, a aposta é no poder de superação diante das dificuldades.

*A jornalista viajou a convite da CDL

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