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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

27,3% das praças de Fortaleza já foram adotadas


ESPAÇOS VERDES

23.09.2013


Das 475 existentes na Capital, 130 já estão sob a proteção de pessoas, entidades e empresas, a maioria no Centro

Os espaços públicos, entre eles praças e parques, se tornam cada vez mais importantes no desenvolvimento sustentável das cidades com ligação direta na qualidade de vida da população. Por esta razão, afirmam especialistas, proteger e manter essas áreas é de responsabilidade não só do poder público.


A reforma da Praça Oficina do Senhor, na Cidade 2000, adotada por uma construtora, deve ficar pronta em novembro, segundo a Seuma 
Foto: Érika FOnseca

Em Fortaleza, o renovado Programa de Adoção de Praças e Áreas Verdes já tem a adesão de 150 pessoas físicas, empresas e Organizações Não-Governamentais (ONGs). Do total, 130 são especificamente para as praças. Isso significa que, dos 475 logradouros da Capital, 27,3% já contam com proteção oficial.

De acordo com a titular da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma), Águeda Muniz, o programa inclui praças, canteiros centrais e áreas verdes. "As Regionais II e do Centro estão entre as preferidas. Nosso desafio são essas áreas de bairros das Regionais I e VI como a Barra e o Conjunto Ceará", avalia a secretária.

Entre os locais adotados, está o canteiro central da Leste-Oeste (do Viaduto até a Igrejinha de Santa Teresinha). O Marina Park é o responsável pelo trecho. A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) adotou o Parque Pajeú, a Praça Figueira de Melo (Colégio Justiniano de Serpa) e Clóvis Beviláqua (Faculdade de Direito). Para o presidente da entidade, Francisco Freitas Cordeiro, a ideia é disseminar o vírus do bem e a qualidade de vida.

Tradição

No Centro, 24 equipamentos são cuidados não só pela CDL, como Metrofor, Hospital Cesar Cals, Justiça Federal, 10ª Região Militar, Casas Pio, faculdade e óticas. Entre os adotados no Centro da Cidade, figuram as principais e tradicionais praças da Capital. Parque da Liberdade, Praça da Sé, Praça Clóvis Bevilaqua (da Bandeira), Passeio Público, Praça do Ferreira, Praça Capistrano de Abreu (da Lagoinha), Praça dos Leões, Praça da Igreja Coração de Jesus e Praça José de Alencar são alguns dos logradouros que já contam, oficialmente, com as entidades cuidadoras.

Na área da Regional II, 62 equipamentos foram adotados ou estão em processo de adoção. Entre eles, as avenidas Desembargador Moreira e Barão de Studart e as praças da Bandeira e o Jardim Japonês. De acordo com Águeda Muniz, no próximo mês de novembro, a Praça Oficina do Senhor, na Cidade 2000, adotada pela Construtora Manhattan, deverá ficar pronta.

"Esse espaço tem importância na vida dos moradores de seu entorno e sua reabertura está muito aguardada por todos nós", afirma o aposentado Marcus Vinícius de Almeida.

Cooperação

A manutenção dos equipamentos adotados, segundo a titular da Seuma, é acompanhada por cada Regional. Nesses locais, cada adotante pode inserir placas (com padrões previstos na legislação) que contenham informações sobre o procedimento e a responsabilidade de manutenção dos espaços.

"Os interessados em adotar outras praças devem contactar a Regional onde o equipamento está localizado e apresentar uma carta de intenção com informações sobre o local e a documentação solicitada", informa.

Depois de uma avaliação do Executivo, a pessoa, entidade ou empresa é chamada para assinar o Termo de Cooperação. O documento firmado entre o adotante e a Prefeitura tem prazo de cinco anos.

"A proposta básica de adoção envolve fazer a manutenção e limpeza, como refazer a pintura de meio-fio, varrição da praça, cuidar do jardim, do mobiliário. Pode-se também fazer uma grande reforma, implantar equipamentos de esporte, paisagismo, entre outras ações", frisa Águeda Muniz.

LÊDA GONÇALVES
REPÓRTER 

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