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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Varejo projeta se expandir até 7% em Fortaleza


ATÉ O FIM DO ANO

07.07.2013


A expectativa é que o segundo semestre supere, uma vez que, historicamente, sempre é um período melhor

Assim como na indústria, até agora, o comércio varejista cearense surpreendeu. Excetuando-se um setor ou outro, explica Freitas Cordeiro, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL), a atividade como um todo vem apresentando desempenho bastante favorável, o que o faz projetar crescimento de 6% a 7% no primeiro semestre de 2013. Entretanto, ele vê com mais prudência o que esperar do comportamento do setor nos próximos seis meses.


Para ajudar nas vendas do setor, no segundo semestre, a CDL pretende promover um programa de recuperação ao crédito 
FOTO: WALESKA SANTIAGO


"O cenário está bastante nebuloso. Não dá para saber como vai ficar. Mesmo a recente valorização do dólar frente ao real ainda não teve o seu reflexo sobre o comércio. No entanto, não descartamos que as coisas devam melhorar. Historicamente, o segundo semestre sempre é melhor", argumenta.

Conforme disse, o esforço governamental para segurar a inflação e garantir a estabilidade da economia também é outro fator que se pode contar, ao mesmo tempo em que o crédito continua fluindo. "Tudo isto faz uma grande diferença para o comércio", avalia.

Crédito

Ainda de acordo com o presidente da CDL de Fortaleza, para ajudar no resultado das vendas do setor, no segundo semestre deste ano, mais precisamente na primeira semana de setembro, a entidade, em parceria com os principais bancos e a Serasa, pretende promover um programa de recuperação ao crédito junto ao consumidor.

"Vamos fazer um grande evento a partir do qual o consumidor poderá renegociar suas dívidas, como há muito tempo não fazíamos. Como resultado esperamos um reflexo grande nas vendas de fim de ano", afirma Freitas Cordeiro.

Isto se justifica, explica, porque, uma vez com as finanças equilibradas, a população volta a consumir. "Nossa expectativa é de resgatar cerca de 40 mil consumidores, na Grande Fortaleza, que estejam com problemas de crédito. Mas claro que queremos isso de forma responsável, não para gerar inadimplência", afirma Cordeiro. "Precisamos ser criativos e promover iniciativas como esta para ajudar a enfrentar as incógnitas que pairam em relação à economia", emenda.

Resultado

Para o líder classista, se, ao fim de 2013, o varejo cearense conseguir repetir o resultado projetado para os primeiros seis meses, o setor pode se considerar bem sucedido. "Se terminarmos o ano crescendo de 6% a 7%, como agora, está muito bom. A gente não pode querer crescer a taxas muito altas o tempo todo. Não somos uma economia isolada, além do que a base de anos anteriores já é bastante elevada", finaliza. (ADJ)


Construção civil estima equilíbrio
Na avaliação do presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Ceará (Sinduscon-CE), Roberto Sérgio Ferreira, o primeiro semestre do ano foi de baixo crescimento para a atividade. "Tivemos um primeiro semestre morno", classifica. Por conta disso, ele acredita que 2013 deva fechar com acréscimo de no máximo 2,5% a 3% em relação ao ano anterior.

Segundo Roberto Sérgio, o primeiro semestre foi morno para o setor. 
FOTO: FRANCISCO VIANA

"Entretanto, ao contrário do que se pensa, um crescimento dessa ordem dá sinais de que estamos avançando de forma sustentável, equilibrada", pondera. "Nenhuma empresa realizou grandes lançamentos até agora, mas também não deixou de lançar empreendimentos. No entanto, isto está sendo feito de uma maneira mais responsável", emenda.

Conforme disse, ainda assim, a construção civil, dentre os demais segmentos industriais no Ceará, é o único que vem crescendo mais, e isto revela-se motivo de preocupação. "Não existe uma economia onde apenas um setor cresce. Se for assim, para quem vamos vender, então?", questiona.

Lançamentos
Segundo Roberto Sérgio, os primeiros seis meses registraram queda em torno de 30% no volume de lançamentos de empreendimentos no Estado, no confronto com igual período de 2012. "Durante todo o ano passado foram lançados 380 empreendimentos. Considerando que a metade tenha sido anunciada de janeiro a junho, e como no acumulado de 2013 devam ter sido lançados de 120 a 130 obras, tivemos essa queda de 30%".

Conforme disse, isto não acontece por diminuição da intenção de compra do consumidor. "A intenção de compra nunca cai. O déficit habitacional é grande e a cada dia novas demandas surgem. O problema é a capacidade de pagamento das famílias. O receio de assumir uma dívida de longo prazo e não poder arcar depois", conclui. (ADJ) 

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